quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Educação: Uma responsabilidade de todos


Em recente matéria publicada (10.07.2011) intitulada Precisamos de educação diferente de acordo com a classe social assinada pelo jornalista Gustavo Ioschpe da Revista VEJA, o referido jornalista disparou: [...] No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu  *Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta [...].

Sob esta ótica, realmente, os pais carecem saber do desempenho da escola em que o seu filho frequenta/estuda, sobretudo, no amplo acompanhamento, eis que é também é parte.

A escola, por si só, não poderá ser responsabilizada pelo mal desempenho de um em detrimento de todos os segmentos que fazem a educação e, sobremaneira, o que mais aflige a Escola Pública, são os problemas sociais que desembocam dentro dela, bem como os parâmetros para aferição pelo Ideb, eis que não considera problemas familiares, emocionais, afetivos, orgânicos e/ou psicológicos, entre outros, por que passam muitos jovens brasileiros e que são sublimados pela falta de interesse, desobediência, agressividade, violência,  indisciplina,  principalmente pela maioria, constatado quase que diariamente pelos noticiários,  e estes,  ofuscados pela própria sociedade dificultando, sobretudo,  o  aproveitamento e/ou rendimento escolar e estatístico dos alunos.

O discurso nos remete a reflexão: educação diferente porque os contextos são diferentes? Educação diferenciada que exclui? O mundo globalizado é competitivo para quem? A quem interessa a educação paternalista e excludente? Dentro do processo de globalização que mão-de-obra deve-se preparar? Tratar os iguais com igualdade e os desiguais na medida em que se desigualam é um princípio da isonomia do direito para todos, e sua exceção é tão somente para indicar uma deficiência e não com o fito de negá-la.

A escola é reflexo dos seus agentes, pacientes e terceiros interessados em implementar uma boa educação, com qualidade, equidade e de forma a preparar cidadãos conscientes e, consequentemente,  participativos e livres.

A escola que queremos deve preparar indivíduos de forma igualitária,  independente da condição social, ou qualquer outra por mais privilegiada que seja, sob pena de se resvalar na discriminação e na desigualdade que impede de todos ascenderem socialmente. Imaginar que o jovem da periferia não possui condições de suplantar as dificuldades e alcançar patamares superiores já o empurra para a margem.

Educação não se faz de "Gabinete", tampouco comentário sem conhecimento de causa ou fundamentação à sua prática a tornará inócua ou simplista demais, enquanto academia e na construção complexa do conhecimento. E, assim não o é. O profissional da educação, diferentemente de outras áreas do conhecimento, tem que buscar sistematicamente atualizações, até porquê se não o fizer não terá o reconhecimento em seu contracheque.

Uma escola compromissada com a educação não teme uma placa com o seu desempenho no Ideb, como sugere o referido jornalista, mas o estímulo a se reinventar ao alcance de bons e/ou ótimos índices;  porém, repita-se que todos são responsáveis, inclusive na conscientização de todos,  mister dos veículos de comunicação.

Ademais, contextualizar as realidades asiática (China) com a  brasileira (estados e o DF) é desconhecer, no mínimo e em prática,  o que realmente acontece no interior e quotidiano das salas de aula, tendo em vista que em outra oportunidade, a mesma revista sugeriu mudança nos procedimentos da escola, sob o título: "Aula Cronometrada" (23.06.2010) assinada por Roberta de Abreu Lima, referindo-se a perda de tempo do professor em sala em detrimento do aluno, como se ali não se lidasse com pessoas, sentimentos vários, responsabilizando tão somente aquele, oportunidade ímpar dos profissionais da comunicação de fazerem  laboratório na Rede Pública de Ensino  "in loco" para  melhor tecerem suas considerações "in casu".

E como já dizia Rubem Alves em sua Obra: "A aprendizagem e o ensino são um empreendimento comunitário, uma expressão de solidariedade. Mais que prender saberes, as crianças estão aprendendo valores". Obsta-se críticas infundadas. Insta-se conhecê-las já!

* Ideb - Índice de desenvolvimento da educacão básica - escolas públicas brasileiras nas séries finais (Ensino Fundamental e Médio)

Renascimento comercial e urbano

Feudalismo

Ascensão da burguesia










  
Cidade Medieval, Moinho



Renascimento artístico e cultural

El triunfo - Rafaello Sanzio
Monalisa - Leonardo da Vinci
Virgem com o menino - Sandro Botticelli



                                


10 grandes mentes do Renascimento

Criação do Homem - Michelangelo

domingo, 18 de setembro de 2011

Reconhecendo o Brasil

 
Video-documentário da exposição "Minas Gerais redescobre o Brasil". Em 2002, o empreendedor social Diego Gazola, estudante de publicidade e propaganda, realizou uma viagem pelo norte e nordeste do Brasil em busca de respostas para questões que ele não havia encontrado nos livros didáticos durante sua infância. O resultado foi uma pesquisa antropológica amadora que deu origem à exposição bilíngüe e composta de três instalações, uma delas com a exibição do video-documentário.
Este trabalho foi a semente da consultoria Muda de Ideia.
www.MudadeIdeia.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Faça a diferença!

  Você não gosta de casamento gay? Não se case com um. Não gosta de abortos? Não faça um. Não gosta de sexo? Não faça. Não gosta de drogas? Não use. Não gosta de pornografias? Não assista. Não gosta de álcool? Não beba. Não gosta de ver seus direitos subtraídos? Não subtraia os dos outros.
  Mas, respeitando os direitos, as diversidades, principalmente as culturas de todos os povos e nações, certamente construiremos uma sociedade mais justa, igualitária e uma ampla cultura de paz.    
  Pense nisso!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011