terça-feira, 5 de agosto de 2014

Educação Básica


A educação é a base de um povo, de uma nação, por mais emergente que possa parecer. Não se pode desprezá-la, tampouco ignorá-la pelos seus índices. Estatísticas da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico apontam os melhores resultados no rancking da avaliação internacional de educação, ao mesmo tempo, e, paradoxalmente, no Brasil, a mídia e imprensa denunciam a falta de vontade governamental, ausência de políticas públicas básicas e até mesmo descasos pontuais. Notadamente por amostragem, já que não se pode generalizar tomando por base as encontradas nos Estados de Alagoas, Maranhão e Pernambuco. E, neste sentido, não se pode desconsiderar a educação como fator determinante de desenvolvimento, e consequentemente, de crescimento deste mesmo país.

A  Lei nº 9.394/96 de 20.11.1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, porquanto princípio, dever e fim do Estado enquanto nação, e por meio da Lei nº 12.796/13, dentre outras complementares, amplia e efetiva níveis e modalidades da educação e ensino, bem como suas composições, aportes e garantias asseguradas aos brasileiros. Realidade ainda muito dura, sobretudo em relação a aplicabilidade e eficácia em consonância com os variados contextos sociais encontrados num único país.

Desta forma, sempre que se reporta ao ensino, necessário se fazer uma análise detalhada de como se desenvolve o processo educacional, e seus protagonistas, respeitando-se as fases de desenvolvimento físico, psiquico, mental e intelectual dos alunos, bem como habilidades e competências dos gestores. Afinal, ninguém nasce pronto, assim como a compreensão, aptidão e intelecção dos conhecimentos e capacidades ao longo da vida. O processo de ensino-aprendizagem deve ser seletivo, gradual, reiterado, contextualizado.

Nesta perspectiva tem-se o processo de alfabetização, em que o indivíduo apreende e aprende as primeiras informações necessárias a compreensão, e, consequente, o seu letramento. O conhecimento e reconhecimento das primeiras letras, palavras, frases, textos. O viver e interagir no grupo social, o saber lidar com as diferenças, o aprender a cuidar de si - para depois cuidar do outro! E, se sente realizado por ser ou estar sendo alfabetizado. Neste instante comum é a curiosidade sobre tudo. É o momento ideal para o mestre responder todas as suas dúvidas. Nesta fase é grande o interesse em aprender.

Entretanto, nos anos seguintes, tomando-se por base a alfabetização, acrescenta-se-á ao educando mais informações. São nas séries iniciais do ensino fundamental que se apropriam dos conhecimentos elementares que darão sustentação e condão para os anos posteriores. O estudar por área do conhecimento: Ciências Exatas e Humanas. Como o próprio nome traz consigo é de fundamental importância que não se perca o entusiasmo do educando. É nessa fase ou etapa que o indivíduo carece de especial atenção, e de acompanhamento nos estudos, porém, pouco se discuta a real importância. Sob esse aspecto, mister será observar o alvo, foco de todo objeto da apreciação, e acompanhá-lo, senão, os links à esclarecer:  
28.Biblioteca básica
29.Importância da biblioteca
30.Teste: Participação da família
31.Cursos extracurriculares
32.Formatura: Celebrações na vida escolar
33.Por dentro do IDEB
34.Guia da Prova Brasil
36.Por dentro da Prova Brasil
37. Passagem para o Ensino Médio: Tempo de mudança
38.Tudo sobre o ENEM
39.Mande bem na redação

De igual importância é o acompanhamento dos pais e/ou responsáveis em provas, trabalhos, pesquisas etc sobretudo, nas séries finais do ensino fundamental, base de tudo até mesmo pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, matrizes de referências, em que pese o enfrentamento subsequente, ou seja, a preparação para o Ensino Médio e com foco no vestibular, alvo da maioria discente. Neste sentido, necessário será a contextualização pelo somatário dos componentes/cátedras, a saber:
PortuguêsMatemáticaGeografiaCiênciasEducação FísicaInglêsArtesHistóriaFilosofia e a Sociologia em razão das interrelações dos grupos sociais e importância na formação da sociedade. Aliás, o educando carece também empenhar-se.

Não obstante a continuação do ensino-aprendizagem, torna-se de suma importância que o discente tenha efetiva conscientização da necessidade mínima dos conhecimentos à sua promoção, bem como a do aprendizado proposto e desejável no ensino fundamental e seu desenvolvimento teórico, crítico, intelectual, exigidos nos anos seguintes - Ensino Médio (humanas, exatas, biológicas, códigos e linguagens). Por óbvio, a competência cognitiva e habilidade, ao longo do processo de aprendizagem, locupletarão a formação acadêmica básica, e essencial, rumo ao patamar superior.                                      

Os segredos dos avanços/recuos: ChinaCingapuraFinlândiaCoréia do SulIrlanda, Japão, Brasil.

E, então, a comum indagação, sobretudo do adolescente.
Mas, e depois do Ensino Médio?

Bem, para muitos pais torna-se quase uma obrigação o filho passar no vestibular tão logo acaba o Ensino Médio, entretanto, nem sempre as coisas acontecem nesta sequência. Do mesmo modo, não prestar vestibular ou cursar faculdade não quer dizer o fim de tudo - talvez seja até necessário o momento para amadurecer os objetivos, analisar campos de atuação e saturações no mercado de trabalho etc. para depois fazer a escolha com maior assertividade do curso superior que deseja. Alguns até preferem um Curso Técnico que possam subsidiar a Faculdade já que nem sempre a Universidade Pública nem sempre é alcançada. O importante é não perder o foco.

Mas, calma!
Haverá tempo para tudo - até para contradita. Necessário resiliência, mas também persistência e determinação. Não confunda brincadeira com estudo ou seu contrário. Não vai dar certo!