sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Será o fim!?

Fonte: Imagem Google
O assunto em baila é o fim mundo, notadamente neste 21.12.12,  e, desde então,  a especulação de uns e outros em torno do imaginável fenômeno. Contudo, vale ressaltar que a cada virada de século, milênio ou ciclo histórico torna-se comum possíveis "previsões" ou "profecias"  e, consequente,  particularidades e conclusões.

E, nesta perspectiva, sobreviveu-se a passagem do Cometa Halley em 1986 e a possibilidade de choque deste com o Planeta Vida, a Profecia de Nostradamus em 1999 e a célebre expressão: "Mil passará, dois mil não chegará", numa alusão que o mundo não ultrapassaria aquele milênio - e sob a mesma profecia, especulou-se a Revolução Francesa, a ascensão de Hitler, Saddan Hussein, Muammar Kadafi, Osama Bin Laden, entre tantos outros.

Bug do Milênio em 2000 e a possibilidade de invasões, vírus ou pane nos computadores da época, e  a mais recente especulação, qual seja, a contagem do tempo pelos povos maias, - Calendário Maia - antiga civilização da América Central, que contavam e encerravam os seus ciclos naturais de forma diferenciada de outras tribos, e aqui não se despreza a de outros povos pela essência histórico-contributiva, a exemplo dos  celtas, egípcios etc.

De forma que a visão apocalíptica precede ao nascimento de Cristo, e, é marcada pela renovação dos tempos, formas e contagens, seja por meio da mitologia, Ilíada, Odisseia, diásporas ou pestes, seja por catástrofes naturais, aquecimento global, alinhamento dos planetas, guerras etc. todavia, não se pode desprezar os contextos e as intervenções das gerações, ciências, tecnologias, senão,  na própria ação individualizada do homem, ceticismo e/ou radicalismo.

O mundo inexoravelmente acaba quando nele não existir o labor para todos, o voluntariado, a solidariedade, a reciprocidade, a sensibilidade, a união, a gratidão, a bondade, a compaixão, o respeito, a liberdade, a justiça, a dignidade, a esperança, a felicidade, o carinho, o afeto, o amor...  A Vida!

O mundo sorrateiramente acaba quando se esconde as razões, emoções, possibilidades, oportunidades e/ou não as compartilham pelas vulnerabilidades e de modo a não demonstrar as próprias fragilidades ou fraquezas de uns em relação a outros; quiçá, diante da vida;

O mundo acaba para aquele que não tem fé, crença, credo ou  pela pouca religiosidade se esvai, sucumbe-se, exaure-se diante de falsidades, maldades, mentiras, vaidades ou quaisquer outras observadas, reveladas e/ou desvendadas no dia-a-dia dos indivíduos;

O mundo discretamente acaba quando se percebe que muitos têm pouco; e, poucos tem muito,  e que estes últimos, por ocuparem o ápice, a superestrutura da pirâmide social, não raras as vezes, utilizam dos demais como meio, apoio ou trampolim na escalada da ascensão em detrimento de todos;

O mundo acaba quando não se evidencia ou privilegia a saúde adequada ou de qualidade, contudo, suscitada, almejada ou auferida por todos aqueles que dela necessitam ou mesmo quando muitos são assolados pelas desigualdades, fome, miséria;

O mundo paulatinamente acaba quando o país, pela péssima educação ofertada, finge que ensina, orienta ou prepara os seus jovens, e estes, quase que na mesma proporção, fingem que são ou estão preparados; porém, frustrados e a assistir a concorrência desigual  num verdadeiro "salve-se quem puder";

O mundo lenientemente acaba quando se deixa de investir na prevenção, segurança ou negligencia-se nas ações pertinentes, tornando os cidadãos reféns do medo, até mesmo no conforto dos seus lares, enquanto passivamente aguardam construções de cadeias e presídios de segurança máxima que possam abrigar os que estão a margem da mesma sociedade hipócrita, mas que insistentemente segrega-os em vã recuperação e/ou reinserção social, lançando-os  a posteriori,  como cães ferozes a cobrar de todos, o que outrora lhes fora negado, frustrado ou negligenciado;

O mundo indubitavelmente acaba quando se perde os valores morais, espirituais, éticos e/ou seus indivíduos, em razão de interesses diversos, adversos ou difusos, imparidade ou falta de bom-senso na utilização dos recursos naturais, científicos, tecnológicos ou sociais, não permitindo torná-lo mediano, equilibrado e razoável para todos;

O mundo precocemente acaba quando não se cuida adequadamente da fauna, flora, da terra, água, ar, enfim, do Planeta! Onde não há,  mínima e evidente,  preocupação na preservação do meio-ambiente a se observar pela constante devastação, exploração e/ou pelo lançamento de poluentes, diuturnamente, na atmosfera;

O mundo silente acaba quando se perde a inocência, a humildade, a simplicidade, a ingenuidade, a paciência, a disposição, sonhos e ilusões, ao mesmo tempo em que deixa-se de acreditar em papais noéis  cegonhas, duendes, fadas, reinos mágicos ou encantados, príncipes e princesas...! Obviamente, respeitando-se os limites.

Calma, ainda,  não é o fim!
Afinal, cuidando bem do mundo; ele não acabará!
Você decide!

Eis que se plantarmos a sementinha do bem em cada CORAÇÃO disposto a fazer a DIFERENÇA, enquanto SER, filho, imagem e semelhança de DEUS, o mundo se eternizará!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Educação: A primeira lição

 
Ao discorrer sobre a educação, notadamente a brasileira, necessário algumas indagações acerca do tema. Qual a importância da educação na formação das pessoas? É possível a construção da educação, unilateralmente? A quem interessa a pouca educação? O brasileiro está preparado para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo? Quando começa o futuro?
 
Indagações, questionamentos e discussões acerca do tema têm - ou deveria ter - como objetivo e reflexão, o conclamar da sociedade para a causa, eis que sem eles, dificilmente haverá desenvolvimento, evolução, e, crescimento do Estado, porquanto o sentido de nação participativa e igualitária para todos os cidadãos é que o futuro se apresenta agora, já!. 
 
Assim, não se pode conceber este ou aquele profissional, sobretudo os agentes envolvidos diretamente com a educação, sem o devido compromisso no desempenho pleno da sua função ou mesmo uma educação de forma desqualificada, reduzida, isolada e/ou ofertada. E muitos afirmarão: "Não tenho nada com isso!" ou outras frases do gênero
 
E, como premissa maior, diga-se: Claro que tem! A partir do momento em que todos necessitam de todos, logo, todos devem ter responsabilidade e compromisso uns para com os outros. Como assim? Quando necessita-se do serviço ou ajuda do outro! Afinal, quem nunca necessitou ou mesmo tem conhecimento de alguém que utilizou-se dos conhecimentos do médico, policial, engenheiro, advogado, professor etc. E quem os formarão? A própria sociedade pela oferta da mão de obra qualificada ou não dos seus cidadãos! Na justa medida que contribuem, colaboram, participam ou oferecem os seus serviços.

Ressalva-se a interação com os demais órgãos estatais, por meio dos seus agentes ou colaboradores na vontade, implementação, efetivação e derivação das políticas públicas que viabilizam mudanças e  positivam qualidade da educação como lócus essencial do desenvolvimento e crescimento em geral, e até mesmo as ONGs pelo trabalho, desempenho e relevância dos serviços prestados as comunidades neste sentido.

Isso faz lembrar daquela professora de nome Iolíris, entrevistada por um programa de televisão, educadora da comunidade carente da Pavuna, Rio de Janeiro - e do mais baixo IDH do Estado - mas que modificou a realidade da sua escola pelo bom exemplo de abnegação a profissão desempenhada,  destacando-se pelo excelente trabalho e resultado do Ideb/MEC do Estado do RJ.

E, então, pergunta-se: Será que aquela professora conseguiu o grande feito de mudar a realidade daquela escola somente em função de sua exclusiva dedicação? Certamente que não! Para que o seu trabalho, fruto de amor e dedicação, fosse recepcionado pela comunidade local,  necessário  que todos se depreendessem em razão das urgência e necessidade,  inclusive outros professores e/ou grupos, em prol do objetivo maior: a educação com qualidade!
 
Desta forma, aquela professora contou com o apoio, inclusive dos malandros da periferia na preservação dos muros da instituição, pelas não pichações, ou no próprio resguardo das instalações, materiais pedagógicos e demais utensílios escolares,  pelos constantes furtos evidenciados e praticados por vândalos e afins, até então,  eis que mencionou na entrevista: "Assim que assumi, fui buscar as panelas da escola em um ferro velho [...]"  ou  "[...] contei com a ajuda do meu marido e de outros familiares [...]", ou simplesmente  pelos ensinamentos de outra inominada mestre - e de tantos outros -  mas reconhecida pelos próprios filhos,  quando em sua homenagem lhe ofertaram o livro de Esmé Raji Codell,  intitulado Uma professora fora de série,  ancorada também pelo bom desempenho e dedicação no exercício da profissão.
 
Afinal, com anuência de ambas que  discordam do provérbio popular: "Em casa de ferreiro, o espeto é de pau". E, elas ratificam: "O exemplo deve sempre começar em casa" [...]. "Não se pode vender uma ideia pela qual não se acredita" ou "[...] que  não se  tenha a devida eficácia",  complementam.
 
Educar é uma arte! Assim como a vida. Obviamente que todos devem passar pelo processo de conscientização, liberdade, aprimoramento a real importância, e sob a responsabilidade e auspícios dos tantos mestres. Nesta perspectiva, mister são as propostas de mudança pelos objetivos desejados.
 
E, então, pelos projetos de leitura, valores, cidadania com que todos se envolveram, por meio daquela professora, demonstrou-se que não basta o "saber" das necessidades, mas, sobretudo, o "querer" de todos para que o sucesso tenha a cara e o nome de "Educação para todos". Um dever exercido pelo Estado por meio do seu povo. Afinal,  o Estado é composto por todos ao bem comum.

A lição deve ser copiada, e respondida, acertadamente.

Parabéns, Iolíris!


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A B C da alfabetização

"Leitura é um virus que eu procuro inocular, porque uma vez inoculado é incurável"
 José Mindlin


Dicas práticas para ajudar seu filho a aprender ler e a escrever sem dificuldade

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Alfabetizar na Educação Infantil. Pode?
Não acabem com a caligrafia: escrever à mão desenvolve o cérebro

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Homens também choram

   
A sociedade contemporânea distancia cada vez mais - ainda bem! - dos comportamentos retrógrados  antigos e/ou medievais. Provavelmente dos idos tempos das cavernas, o homem,  para sobreviver ou se destacar entre os seus ou grupo pertencente denotava insensibilidade. Até porque naquela época não havia instrução ou preparo de modo a reflexão comportamental  de uns em relação a outros   e o comum era o salve-se quem puder.

Nesta perspectiva, tem-se que o amor, carinho e afeto são sentimentos que não combinam com o ser forte, macho, guerreiro, provedor, e, portanto, inatingível, senão, pela agressividade nas batalhas diárias pela sobrevivência ou apelo a uma desejável compleição física,  diferentemente da sua companheira, a mulher. E aqui, nenhuma ilação preconceituosa, uma vez que na sociedade atual não cabe distinção de qualquer natureza.

De lá para cá, pela própria evolução do ser  e/ou da própria sociedade em razão deste, chegou-se ao observado atualmente, qual seja, o homem experimentando os sentimentos, e aqui não se discute aqueles tão primatas quantos os de outrora, mas tão somente os considerados permissíveis e evolutivos que o torna  diferente das outras espécies, ou seja, dos irracionais. Os outros comportamentos grosseiros, violentos, impessoais são aqui denominados de "involutivos" ou uma "involução" humana. Afinal, qual seria o significado da palavra evolução, senão, a que já sabemos/conhecemos!

Todavia, mesmo na atualidade, ainda, se observa famílias, em particular alguns pais ou responsáveis educando seus descendentes, espelhando-se em hábitos e ações arcaicas ou rudimentares, distanciando os gêneros em razão da cultura milenar de que as emoções são distintas para  homens e  mulheres. E não são raras as vezes se ouve as expressões: "Pare de chorar, homem não chora", "Você parece que é afeminado""Você é muito sensível para o meu gosto", "Chorar é coisa de mulher" ou coisas do gênero. 

Ora,  não existe  regra que determine ou quantifique os sentimentos  ou qualquer outro que pertença a emoção,  alhures  ao indivíduo,  mas  que o diferencia de outras espécies. Como assim? O que o diferencia dos outros animais - racional e/ou  irracional!  E quem disse que só mulher age pu se manifesta assim? Certamente, ninguém! Pelo menos é o que se espera.

Assim, homem e mulher  são,  em regra,  providos e motivados pela  razão e emoção, e estas devem nortear a  práxis social  como forma de sopesar o equilíbrio dos relacionamentos ao bom convívio social. Afinal, não se trata tão somente de um em detrimento do outro comportamento. O equilíbrio será sempre a melhor saída!

O simples exercício do pensar ou do sentir conhecido pelas expressões: "fulano agiu,  friamente", ou seja,  agiu com o cérebro; sem a emoção esperada para o momento ou "... agiu pela emoção", "... foi passional", ou seja, o indivíduo agiu sem "pensar";  não refletiu  melhor sobre o assunto, mas somente sentiu,  e neste último, tornou-se comum atribuí-lo ao coração como forma de explicar a (s) ação (ões) em razão do (s) sentimento (s).

Portanto, não se desespere se, em razão da emoção, você sentir necessidade de chorar. Não se preocupe, não há nada de errado no seu comportamento; pelo contrário, denota que você é sensível ao que lhe cerca,  e  faz parte da  vida o chorar,  sorrir, sentir raiva, dentre outras reações.
A emoção, independentemente de qualquer pessoa ou situação, é manifestamente proporcional ao sentimento empregado por aquele que a sente. Aliás, a propósito destes e demais direitos de todos em sociedade, homens e mulheres são iguais,  inclusive, perante a Lei.
     

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tríade da Revolução Francesa

Revolução Francesa
Conhecimento Virtual

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ética e Moral

Estuda-se o comportamento humano e sua evolução desde os tempos mais  remotos aos dias atuais  e, neste contexto,  o viés inferente  diante do seu semelhante a partir das condutas sociais pré-estabelecidas ao bom ou mal convívio, todavia,  presentes e não raras as vezes, dicotômicas e/ou  paradoxais.

E então,  ouve-se falar,  pratica-se ou  repete-se comportamentos tidos como ideais apenas para ilustrar o que se deseja sem, contudo, avaliar,  refletir ou  adequar,  e aqui não se discute o que é normal, anormal, certo, errado,  eis que em razão da subjetividade e divergências, não servem como indicadores pela inexistência de fórmulas -  umas até mágicas! -  supostamente capazes de resolver os problemas da humanidade. O que pode ser favorável numa situação poderá se mostrar ineficaz noutra.

Deste modo, tem-se a ética e os valores morais, - dentre outros,  inclusive pela própria falta destes - e o homem,  tornando-se elementar algumas definições  acerca do tema, senão, vejamos:
        
"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta"   (VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7).
    
"Ética é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto" (HOLANDA. Aurélio Buarque de. DICIONÁRIO).

"A moral  é o conjunto das regras de condutas admitidas em determinada época ou por um grupo de homens. Nesse sentido, o homem moral é aquele que age bem ou mal na medida que acata ou transgride as regras do grupo (Aranha e Martins, 1997, p. 274).
   
Neste sentido,  necessário se fazer uma observação quanto a acepção e/ou devida diferenciação entre os termos: A moral,  do  Amoral, eis que neste segundo o significado também é diferente do da escrita, qual seja, o da negação ao primeiro. Ou seja, o primeiro quer, o segundo não quer que se estabeleça a. Entenderam?
    
Em entrevista ao Programa Jô Soares, TV Globo, o professor da  Universidade de São Paulo/USP,  Clóvis de Barros Filho, discutiu com indelével sapiência a despeito da importância de sua cátedra na sociedade em geral, notadamente  tema objeto da entrevista, qual seja:  A Ética, e seus desdobramentos.
   
Diferente de um padrão ou modelo a seguir, a ética deve nortear as escolhas e decisões individuais, mesmos que estas não estejam expostas as censuras ou juízo de reprovação social,  mas fundada no caráter inerente do indivíduo e exemplificou: "é como se o indivíduo tivesse que agir de forma invisível ou não diante de uma câmara fiscalizadora ou diante dos seus próprios valores, independentemente"
   
Neste diapasão comparou a vida, e suas complexidades, diante de fórmulas sociais existentes que buscam estabelecer parâmetros de conduta como a de um professor diante de um espelho de correção de provas, onde aplica o modelo e  encontra a nota,  entre o zero e o dez, segundo o aproveitamento  do aluno avaliado e acrescenta:  "É como aquele indivíduo que entra em um supermercado na madrugada e pensa em furtar uma goiabada, mas desiste diante do "olho" das câmaras, quando não haveria essa necessidade, pois agiria conforme  a ética e não pela fiscalização em si"
    
Do mesmo modo observou quando da sua ida a Genebra (Suíça) a não existência de caixa ou fiscalização contumaz em detrimento de aquisições várias nem mesmo na compra de um simples jornal onde, em regra, estão dispostos em balcões ou mesas e o cidadão se autoatende, e decide o pagamento depositando o valor - e ninguém faz diferente! - e disparou em tom de brincadeira, dizendo: "fiquei tentado a mostrar a vulnerabilidade diante da situação!", ratificando: "o cidadão necessita ser preparado para essa percepção desde cedo, até pela a essência da racionalidade,  diferentemente dos outros animais, a exemplo,  o gato".
   
Parafraseando o professor, é necessário racionalidade ao  fazer a (s) escolha (s) consciente e da (s) possível (eis) consequência (s) do (s) ato (s) praticado(s) em razão desta (s), qual seja, com equilíbrio, coerência e razão em função dos seus  reflexos. E não venha dizer que não sabia. Você é um ser pensante, diferentemente dos demais seres, e portanto, deve ter discernimento. O próprio instinto de sobrevivência sinaliza entre o bem e o mal, e não está em baila da discussão as funções  do id,  ego, superego e suas interpretações segundo a psicologia. Afinal, vale aquele ditado antigo, sem querer fazer qualquer ilação ou apologia ao exercício ilegal  da medicina e suas derivações, mas  "de médico e louco, cada um tem um pouco", ou seja, entre o sano e o insano há uma  tênue linha que carece ser observada  como princípio balizador das condutas.
    
Assim, certamente, as escolas como formadoras essenciais as intelecções e/ou percepções dos indivíduos, os supermercados como fornecedores em toda extensão, e importância social, as várias câmaras espalhadas em diversos lugares como lócus de "defesa" dos cidadãos, as barreiras eletrônicas e os conhecidos "pardais" como fiscalizadores,  controladores ou redutores da velocidade automotora nas cidades se tornariam inócuos, desnecessários pela internalização e ética de seus usuários, eis que os indivíduos estariam aptos a viver e conviver em sociedade e, consequentemente,  mais tranquilos e felizes.
     
E então, já consegue distingui-las? 
     
Uma em detrimento da outra?
     
As duas em justaposição ou locupletação?
     
A escolha e a respectiva consequência será  sempre sua,
Acredite!



Saber mais: 


sábado, 29 de setembro de 2012

Olhar superior




Em recente entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, o programa É Notícia,  da RedeTv (14.04.12) o Ministro Carlos Ayres Britto,  e recém nomeado a Presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) e  CNJ (Conselho Nacional de Justiça), discorreu sobre várias assuntos,  e cujas abordagens suscitadas  pelo então, jornalista, dentre as quais o julgamento dos envolvidos no Mensalão, pela concussão de crimes e agentes com foro privilegiado,  e a possibilidade de desmembramento dos processos, sob o crivo daquela Egrégia Corte,  nesta condição. 

Ao ser indagado sobre a decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça, pela qual inocentou acusado de estuprar vulnerável de 12 anos, disparou: "Penso que foi uma decisão equivocada,  daquela Corte!". Como assim,  Ministro?  Indaga o jornalista. Decisão equivocada? E, ele,  discorreu sobre o texto do art. 227 da Constituição Federal vigente. 
 
Bem, mas entrevista e opiniões a parte, tem-se em baila um dos mais importantes assuntos, e ali discutidos, qual seja, o da  proteção a criança e ao adolescente e/ou jovem brasileiro,  alcançados pelo artigo constitucional mencionado e  pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90. A referida lei foi sancionada com o fito de corrigir distorções anteriores, lenientes quanto aos  procedimentos e que os colocavam em condições de efetiva vulnerabilidade histórica.
 
Discute-se a uniformização, aplicabilidade e eficácia, bem como a real estrutura do Estado na aplicação, efetivação, consolidação das normas a efeito do que se pretende como proteção e amparo aos menores. Historicamente, a criança sempre foi considerado "coisa" pela sociedade, notadamente  greco-romanas como vitrine e,  portanto, passível de descaso ou até mesmo descarte pelos próprios  pais, repassados pelo Código de Menores e sua leniência, e suplantado pelo Estatuto recém normatizado, mas que  muito ainda há que ser feito  à sua eficácia.
 
Percebe-se ainda o descaso das políticas públicas voltadas para esse fim. Não são raras as vezes em que decisões do judiciário, buscando resolver uma situação de violência doméstica, em especial, contra este público alvo, colocando-os em situação também esdrúxulas e sem nenhuma garantia da proteção preconizada em lei, a exemplo de creches, abrigos, alberques etc, despreparadas, sucateadas, populosas, cujo efetivo profissional, também estão à margem das fiscalizações do Estado.

Por último, cumpre ressaltar que de nada adianta a edição de leis, normas, jurisprudências ou analogias in casu, se a aplicabilidade das políticas públicas não se efetivarem ao mesmo tempo em que o histórico de descaso permeia as populações vulneráveis e ao Estado a inércia neste sentido.

É só observar!
    

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Guias da Educação

Ideias simples e rápidas para participar da melhoria da educação

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trabalho, Amizade e Ética


No Programa exibido pela TV GLOBO, intitulado "Encontro" com a jornalista e, então apresentadora, Fátima Bernardes, o tema em baila do dia (25.07.12)  foi como analisar, refletir, proceder diante da difícil tarefa de uma empresa, na figura do chefe imediato, diante de um empregada/funcionária que demonstrou lealdade, fidelidade, amizade ao mesmo tempo em que paralelamente desidiou e a chefe teve de tomar atitudes não esperada por ambos. Até onde a relação de amizade, companheirismo pode interferir na relação de patrão e empregado, trabalho e favores, cobranças outras sempre um em detrimento do outro. Quais os princípios morais, técnicos, legais e juridicamente respaldados que devem ampará-los no momento da decisão entre a razão e a emoção. O que deve prevalecer? Certamente, complicado quando envolvem e carecem de uma única opção.

Especialistas da área jurídica, músicos, atores dentre outros, foram consultados e puderam expressar suas opiniões. Na verdade, o indivíduo é dotado de emoção e quando carece utilizar a razão ele sofre duas pressões: a endógena; em que a sua própria consciência o acusa e/ou culpa e a exógena; ou seja, o exterior e os juízos de valores. Valores morais, muitos reprováveis sob várias variáveis, sociais, religiosas, morais, éticas... Enfim! E, então, questioná-se: Qual a finalidade de uma empresa? Qual a sua função social? Existe alguma possibilidade de se atender a todos, o tempo todo, de forma individualizada ou garantir a satisfação indistintamente? Para o especialista jurídico, não! Há necessidade, racional, de analisar cada situação. Por exemplo, a situação é gravosa? Quais as alternativas para a sua relevância ou meios de cobrança como os recursos que antecedem a sumária decisão de demissão? Haverá a possibilidade de reconsideração ante o postergado?

Uma coisa é certa! Deverá existir a divisão entre as questões corporativistas, fisiologistas, de compensação seja pelo desempenho das funções em rzão de qualquer doação "extra" em que um ou outro pleiteia em função da anterior.

No caso analisado por aquele programa foi uma funcionária que doou um rim para a sua chefe, espontaneamente, solidariamente, mas que foi demitida tempos tempos por negligenciar no trabalho, faltas constantes, produtividade insuficiente etc, etc.

No caso em tela, racionalmente defendido é a de que a doação, aqui foi o de órgão, essencial para a manutenção de uma vida, não pode servir de barganha, independente de troca sob qualquer pretexto por contrariar os valores espirituais, éticos, liberdade e alternativa na resolução de conflitos trabalhistas e de interesses antagônicos e momentos distintos. Sob a questão moral deverá haver alternativas que possam minimizar seus efeitos para ambas, contudo, não se pode carregar uma situação em razão de outra em se tratando de uma empresa ou de uma chefia em relação aos seus subordinados.

O comum são  indivíduos confundirem uma coisa com outra e achar que pode compensar uma atitude solidária; no caso, ou em qualquer outra situação particularizada com as tarefas que deverão assiduamente serem desempenhadas. O funcionário e a empresa desempenham papéis distintos, mas cada qual tem o poder-dever de cumprir as suas obrigações.

Tornou-se insólito - quando deveria ser incomum! - sobretudo no serviço público: a famosa troca de favores, o famoso "jeitinho", notadamente o brasileiro,  condições estas, antagônicas aos princípios que regem, ou pelo menos deveriam  reger a administração pública. E, nesse caso, tem-se a  improbidade administrativa, corrupção ativa, passiva entre tantas outras. 

O que se observa é um desgaste que prejudica o interesse de ambos, mas dificilmente se conseguirá bom termo aos interesses individuais, muito embora o dialogo, a mediação, a conciliação seja a melhor forma de se adequar situações conflitantes. E, nessa situação ambos tem que aprender a ceder, ninguém ganha tudo, tampouco perde tudo. É uma questão de bom-senso. Respeitabilidade aos direitos de uns e de outros, conquanto difícil. Tem-se uma frase, criada por esta página quando afirma: O Socialismo não deu certo nem na China, pela simples razão: "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Carece sempre se se colocar no lugar do outro; o que nem sempre se faz com a eficácia racional e necessária em qualquer situação.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Paradoxo e contradita

Em linhas gerais, quando políticos impuseram o denominado "Golpe Político" a Monarquia que imperava no Estado Brasileiro, fim do século XIX, o fizeram com o fito de  irromper-se aos moldes oriundos da Antiga Ordem e de práticas absolutistas europeias, mas que serviram de pano de fundo e reflexos de ideologias vigentes, até então,  para o restante do mundo,  até mesmo para outros espaços pouco ou quase nada conhecidos.  E, pasmem!  foram chamados "Farinha do mesmo saco".

A proposta era seguir os passos da modernidade que despontara a partir da Revolução Industrial, elencando pessoas e segmentos,  sobretudo, o econômico, rumo as transformações e ao crescimento como um novo modo de pensar e agir diferenciado - o Liberalismo Estatal -  visando a descentralização do poder, quiçá uma participação mais efetiva.

Assim, de lá para cá,  muitas transformações ocorreram, principalmente no campo político, econômico e social em razão da proficiência. Notadamente, não se pode conceber ao Estado, ilações, falácias, divagações ou mesmo eufemismos nos discursos acerca dos procedimentos, sob pena de se retroceder no tempo e no espaço.

Nesta perspectiva, numa visão contemporânea, futurista e inovadora, diante do tempo e da própria retórica dos povos e nações, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, Programa É Notícia, RedeTV (13-14/08/12), o ilustre ex-presidente da República brasileira, Fernando Henrique Cardoso, discorreu sobre vários temas bastante polêmicos, tais como formação e organização dos Partidos Políticos a partir das várias legendas, interesses e coligações, Sucessão presidencial, numa análise dos últimos anos, Sistema de cotas nas universidades públicas federais, Alcoolismo, Aborto e legalização das chamadas "drogas ilícitas" e  respectiva liberação pelo Estado, ratificou: "Sou contra a hipocrisia" [...] No Brasil, a despeito da maconha,  de muito já ficou legalizado o seu uso,  porque quando se deixou de punir o usuário,  o que eu concordo,  trata-se de  uma questão de saúde pública [...]".

E, sob este aspecto, observa-se o que o próprio ex-presidente, discorreu noutra entrevista,  a um jornal local, Correio Braziliense de 17.06.11,  sobre  assunto  "maconha" e seu respectivo consumo pelo usuário: "Gosto de vinho, tomo quase todas as noites. Se tomar no almoço, prejudica meu trabalho. Se pedir uma taça pela manhã, me levem para o hospital pois estou doente. O mesmo vale para a maconha. Se a  pessoa fumar o dia inteiro, vai ter problemas psicológicos". Ista-se indagar: É possível se controlar um vício? Certamente, não! Quando se chega a essa condição, ou seja, a de "viciado",  as intervenções várias já se fazem necessárias.

Ao Programa É Notícia, FHC defendeu o uso da maconha com moderação e equilíbrio, em analogia ao consumo diário de uma taça de vinho, contudo, defendeu a fiscalização e o controle, sob a égide do Estado, assim como faz com o álcool, o fumo, os remédios, suas taxações, impostos e outros.

Segundo ele, assim acabaria com o tráfico, ilegalidade e violência, ou pelo menos os reduziriam em muito, eis que na prática estaria liberada, mas em contrapartida o Estado também deveria  proporcionar condições de atendimento em clínicas especializadas para aqueles que manifestasse o desejo de abandonar o vício e/ou mesmo destinando espaço reservado para o  uso, a exemplo de alas para "fumantes", "não fumantes" ou pela simples frase "É proibido fumar",  bem como mantendo o policiamento nas encostas dos morros, nas ruas ou possíveis intervenções ao comércio ilegal. Oportunidade em que citou países que já estão com esse entendimento, inclusive aqui, na América Latina, como o Uruguai, Panamá, Nicarágua, entre outros. Só não enfatizou a Bolívia como rota de entrada e saída de entorpecentes, e como resolver o descontrole daquele governo pela  ingerência no combate aos narcotraficantes.

Na mesma linha de raciocínio, enveredou o discurso para  a oferta de cotas raciais pelas universidades públicas brasileiras, e até defendeu o excelente aproveitamento obtido pelos contemplados com o benefício nas instituições; porém, quando questionado pelo jornalista sobre a possibilidade de ampliação das mencionadas cotas, gaguejou: "Não, é preciso o Estado ter o controle, sob pena de tratamento desigual aos iguais [...]". Estaria FHC dando a significação exata do que queria o nobre Rui Barbosa na frase: "A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam". Nesta desigualdade social, proporcionando à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. "Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real".                                              
   
E, finalmente, sobre a legalização do aborto, eis que a prática já existe de forma velada, foi favorável, defendendo que esta evitaria que muitas mulheres morressem em clínicas clandestinas e que a mulher deveria opinar, nesta condição, uma vez que é dona do próprio corpo. Claro, que tudo sob o olhar do Estado, reafirmou. E aqui não se discute a PL,  sob apreciação do Congresso Nacional, que analisa causas e consequências do tema  "Parto Anônimo",  mas também  requer reflexão ulterior.

Ora, Senhor Presidente! em países, sobretudo, os latinos americanos, em que pese suas vulnerabilidades, fragilidades econômicas, políticas e sociais, analfabetismo exacerbado, saúde precária e níveis alarmantes de corrupções e violências, dificilmente se conseguiria tamanha façanha no controle estatal e, consequente na qualidade de vida, legalizando ou anuindo os temas em baila, senão controversos,  numa sociedade até bem pouco tempo conhecida como tupiniquim, cujo capitalismo desenfreado careceu da estrutura tacanha para auferir seus lucros,  não importando a custa de quem, até mesmo pelo provérbio: "Farinha pouca; meu pirão primeiro", onde o egoismo impera!
  Outrossim, sabe-se que o uso indiscriminado da maconha seria apenas a permissividade e/ou passagem desta para outras substâncias sui generis, mas que conduzem os indivíduos e por conseguinte a  violência indiscriminada e sucumbente de uma sociedade.Além de ser considerada um problema de saúde pública e ônus de toda espécie para o Estado.

Ademais, a Carta Constitucional brasileira, perde muito na sistematização e aplicabilidade das normas em comparação a de outros países, mas que inspiraram quando da sua criação, contudo, visceralmente  detentora de artigos carecedores de leis que os complementem, quiçá, necessitando de emendas retificando-os, eis que já nascem inviáveis ou impraticáveis - as chamadas, letras mortas! - tampouco, as denominadas Leis Extravagantes ou Especiais, como é o caso dos Estatutos - Idoso, Menor, Desarmamento -  mal foram implementados; e não conseguem atingir seus objetivos principais a contento e /ou efetiva aplicabilidade, conquanto norma. Muito há de se fazer,  melhor que elaborar leis é dinamizar as já existentes.

O povo carece dos direito e garantias fundamentais elencados pela Carta Constitucional, os demais estão a cargo da sorte, eis que  raras as vezes se efetivam na íntegra. Imputar mais essa responsabilidade ao Estado  seria, no mínimo,  irresponsável e insano, visto que a liberação geral e irrestrita estaria vinculada a um conjunto de medidas estruturais que o país ainda  não dispõe, tornando-os paradoxais ou dicotômicos em sua dialética.

Não seria contraditório o discurso para o Estado a permissão e coerção, liberação e controle, concomitantemente, aos casos análogos, assumindo-se o ônus e riscos da dúbia pretensão?

Pense nisso!
Foi assim,  e assim se apresenta,  agora! [...]
Deus nos proteja, livre e guarde [...]!!!


E mais:

                               A ameaça do álcool                                

domingo, 26 de agosto de 2012

Parafraseando a história

Fonte Google Imagens
É sabido que a história contada pelos povos, e em diferentes épocas, sempre foi pautada pela visão do dominador, ou seja, do colonizador,  numa perspectiva ideológica colonialista por considerar que o ser colonizado era sempre um rude, incapaz, sem conhecimentos, dependente.

Em nenhum momento, se deu voz ao colonizado (dominado), portanto, nunca se tomou conhecimento qual era o seu pensamento acerca de nada e/ou mesmo diante de determinadas atitudes contrárias a sua pessoa, seus desejos e vontades, seu objetivo, interesse ou qualquer coisa que o valha ...a sua ideologia de vida! Pasmem, o colonizador em relação ao colonizado o teria como um ser "dolicocéfalo"! Aff! até o nome é estranho. E o significado disso?...

Em diversas sociedades, e até nos dias atuais, discute-se o conflito de gerações. Pais e filhos não se entendem, talvez porque um quer, normalmente o que o outro não quer, ou vice versa. De sorte (ou azar?) os conflitos se instalam nas famílias,  trazendo desconforto para todos,  mas alguém pergunta: E o que tem a ver uma coisa com a outra? Respondo: Muito a ver!

Afinal, em que pauta esses conflitos? Nas ideologias. E, normalmente, por causa da dominação de um sobre o outro. Como assim? A ideia de que, quem detém o poder é que domina a situação e quem está sob o seu jugo é quem deve obedecer - para o seu conforto e sossego! Mas, será que em algum momento, ele (dominador) pára e permite a voz do outro (dominado)? Nunca ou quase nunca. E então?  por considerá-lo um ser incapaz, dependente, passível ou à margem de qualquer coisa ruim. É assim,  adotam a postura do "eu estou te protegendo" e o pior, acreditam nisso!

Então é por isso que podemos compreender o discurso do dominador colonial: "O negro é os pés e as mãos do proprietário da terra", mas porquê os negros eram tratados como mercadorias, andavam nus ou seminus e não tinham nenhum direito? Para serem melhores controlados! E os pais em relação aos seus filhos? ...

Bem, as ideologias se tornam discriminatórias, preconceituosas e até reacionárias. Como assim? Ninguém, por menor que seja o seu entendimento, suportará  sistemas opressivos e de dominação - Por isso que os negros escravos fugiam na primeira oportunidade, mesmo sabendo que se apanhados, seriam castigados.  É assim entre os povos até aos dias atuais.

O colonizador e o colonizado, o comandante e o comandado, o governador e o governado, pais e filhos, talvez ...Isso explica as revoltas, as greves, as guerras, o conflito entre gerações. Os conflitos entre indivíduos, grupos, sociedades. As ideologias diferentes e/ou diferenciadas de uns em relação a outros.

É assim, a história do homem na sociedade. Mas, lembre-se:  Há quem disto de tudo isso! Quem!? ...
Em um sistema democrático de direitos, o Estado - na figura dos seus poderes, ouvindo as partes (um e outro), o  governo ouvindo o seu povo e/ou dando-lhe voz, os pais aos filhos, filhos aos pais.

Precisamos reconstruir a história,  ouvindo a outra parte, ou seja, o dominado... Mas, e com a tal da ideologia? Será possível?

Reflita!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Qualidade de Vida


Ao trazer a luz da discussão sobre a amplitude conceitual do termo "Qualidade de Vida" nos remete a reflexões acerca da abrangência do tema e de sua significação dentro do contexto social.

Assim,  tem-se por definição, as condições de vida do ser humano em suas formas  mais desejáveis e de qualidade, quais sejam: as condições físicas, mentais, psicológicas, emocionais, sociais, familiares, amizades, saúde, educação, consumo, violência urbana - já alcançando o campo -  entre outras, circunstanciais.

Ao pesquisar sobre o assunto, faz-nos remontar as sociedades antigas,  comumente pelos trabalhos forçados, pela qualidade da alimentação, e em razão da pouca ou quase nenhuma assistência médica, social ou conjuntural - onde as várias doenças eram contraídas pelos indivíduos e que na busca de curas ou paliativos,  chegavam ao óbito precocemente.

As pessoas não alcançavam a chamada idade da razão (idade do lobo, cinquentão, terceira idade, etc.  por diversos motivos. Muitos morriam bastantes jovens. Não havia nenhuma expectativa de vida longa com qualidade. Havia as chamadas "pestes" - tudo aquilo que a ciência não explicava: bubônica, tifoide, tísica, virótica - que dizimavam grandes populações, exatamente pela falta do mínimo necessário para a continuidade ou sobrevivência.

Sob este aspecto, tem-se a figura de D. Pedro I que faleceu em decorrência de uma pneumonia mal curada, ou seja, nem sempre dinheiro significava condições de tratamento. Por outro lado a falta de saneamento básico para as populações também contribuíam para o agravamento da situação.

Atualmente, essa expectativa de vida vem aumentando, ano após ano e por várias fatores, dentre os quais os  próprios meios tecnológicos, ou mesmo a conscientização, as formas ou as  boas condições atuais em muito contribuem para uma melhor qualidade de vida.

Segundo estudos e dados de pesquisas realizadas, sabidas e/ou divulgadas pela mídia/imprensa brasileira já dão conta de que a idade média de vida do brasileiro aumentou e já alcança os setenta e poucos, senão tantos, anos. Isso significa um avanço considerável nos vários segmentos (classes) sociais, sejam sob a responsabilidade de laboratórios na fabricação de remédios, melhores condições sócio-econômicas dos indivíduos, presença do Estado nos serviços atinentes e/ou até mesmo na própria conscientização dos indivíduos na busca da longevidade com  devida qualidade.

Contudo,  e não obstante,  todos os esforços neste sentido,  muito ainda tem-se a fazer para aumentar as chances ou expectativas de vida com a devida qualidade. Ao compararmos o passado com o presente  observa-se que, se faltou algo para melhorar os índices de qualidade, hoje apesar dos avanços neste sentido,  ainda existe uma gama de fatores que também vão contribuir para que não se vislumbre maior tempo vida do homem na Terra, seja pela poluição em todos os seus aspectos, ou pelos agrotóxicos, conservantes e aditivos dos alimentos, a violência e suas diversas formas ou mesmo a falta de compromisso de todos ao bem comum, ou seja, da coletividade, e nesta perspectiva muito ainda terá que ser feito.

sábado, 11 de agosto de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O xadrez das cores

Assista-o, depois tire as suas conclusões pelas abordagens
CLIQUE AQUIO Xadrez das Cores



O Xadrez das Cores

O Xadrez das Cores

Assista ao filme, leia o roteiro, comente 128, publique, Ficção, de Marco Schiavon, Duração: 22 min, Plays 91.692
Gênero: Ficção
Subgênero: Drama
Diretor: Marco Schiavon
Elenco: Anselmo VasconcellosMirian PyresZezeh Barbosa
Duração: 22 min     Ano: 2004     Formato: 35mm
País: Brasil     Local de Produção: RJ
Cor: Colorido
Sinopse: Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.
Classificação Indicativa
 
Livre
Sem restrições.
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Ficha Técnica
Produção: Marco ShiavonMidmix Entretenimento
Fotografia: Gilberto Otero
Roteiro: Marco Schiavon
Direção de Arte: Irene Black
Empresa(s) produtora(s): Midmix Entretenimento
Edição de som: Mariana Barsted
Câmera: Gilberto Otero
Direção de produção: Claudia Couto
Produção Executiva: Alexandre Moreira Leite
Montagem: Fábio Gavião
Música: José Lourenço
Prêmios
Finalista no Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro em 2005
Melhor Atriz no Jornada de Cinema da Bahia em 2005
Melhor Curta - Júri Popular no Festival de Cinema Brasileiro de Miami em 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba em 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Festival de Goiania em 2005
Melhor Curta Metragem Nacional pelo Júri Popular no Mostra Cine Rota 22 em 2005
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Cinema de Goiás em 2005
Prêmio Especial no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba em 2005
Festivais
Festival de Cinema Brasileiro de Miami (2005)
Cine PE (2005)
Festival do Ceará (2005)
Los Angeles Intl Short Film Festival (2004)
Festival de Belém (2005)
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte (2004)
Mostra de Cinema de Macapá (2005)
Aplicabilidades Pedagógicas
Disciplinas/Temas transversais: CidadaniaDiscriminação e preconceito racialHistóriaLíngua PortuguesaPluralidade CulturalPsicologia
Faixa Etária: Todas as idades
Nível de Ensino: Ensino MédioEnsino Fundamental IEnsino Fundamental II
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