Isso faz relembrar algumas histórias!
Numa dessas acaloradas aulas, uma turma resolveu boicotar a aula daquela professora - provavelmente pouco interessante aos olhos de alguns jovens - impedindo-a de ministrar a tão planejada revisão para a prova, cuja atividade anterior poucos responderam, portanto, sem o resultado desejado, deixando desde logo a mestre bastante desapontada, senão, indignada.
Do mesmo modo, naquele dia ao ser impedida de entrar, noutra sala - ou seria sair de sala? - na troca de horário, professor e componente curricular, alunos aglomerados na porta, fora de sala, e, via de regra, comum é vê-los chutando qualquer coisa, e/ou pelas brincadeiras indesejáveis ou pouco recomendáveis, instantes em que uma lata de refrigerante, com substância duvidosa, concomitantemente com uma bola, oriunda sabe-se lá de onde, atravessou-lhe o caminho, acertando-a em cheio a sua cabeça, fazendo-a girar. Isso faz lembrar da professora Maria de Fátima Costa dos Santos, Franco da Rocha, São Paulo, que quase ficou cega, após ser atingida com lata de lixo, após o corte de energia e arrastões em sala de aula.
Numa dessas acaloradas aulas, uma turma resolveu boicotar a aula daquela professora - provavelmente pouco interessante aos olhos de alguns jovens - impedindo-a de ministrar a tão planejada revisão para a prova, cuja atividade anterior poucos responderam, portanto, sem o resultado desejado, deixando desde logo a mestre bastante desapontada, senão, indignada.
Do mesmo modo, naquele dia ao ser impedida de entrar, noutra sala - ou seria sair de sala? - na troca de horário, professor e componente curricular, alunos aglomerados na porta, fora de sala, e, via de regra, comum é vê-los chutando qualquer coisa, e/ou pelas brincadeiras indesejáveis ou pouco recomendáveis, instantes em que uma lata de refrigerante, com substância duvidosa, concomitantemente com uma bola, oriunda sabe-se lá de onde, atravessou-lhe o caminho, acertando-a em cheio a sua cabeça, fazendo-a girar. Isso faz lembrar da professora Maria de Fátima Costa dos Santos, Franco da Rocha, São Paulo, que quase ficou cega, após ser atingida com lata de lixo, após o corte de energia e arrastões em sala de aula.
Ainda muito irritada, procura a Direção e Conselheiro da turma, sugere apuração e devida medida punitiva, a quais seriam pela retenção de carteirinhas, cancelamento do passeio anteriormente programado, chamamento dos pais e/ou responsáveis para ciência, eis que se tratava do último bimestre, apurado e do conhecimento de todos, pelo menos dos envolvidos, remetendo-os provavelmente a uma reprovação generalizada.
Tumulto contido, eis que ao adentrar em outra sala, ela, descobre de onde partira a bola. É, aquela! que lhe atravessara o caminho anteriormente, e ouvir em tom de zombaria, qual o proprietário, o responsável pelo chute certeiro, e demais concorrentes da latinha de refrigerante ao passe facilitador que a colocara, no mínimo, em situação vexatória ou ridicularizada diante todos.
Tumulto contido, eis que ao adentrar em outra sala, ela, descobre de onde partira a bola. É, aquela! que lhe atravessara o caminho anteriormente, e ouvir em tom de zombaria, qual o proprietário, o responsável pelo chute certeiro, e demais concorrentes da latinha de refrigerante ao passe facilitador que a colocara, no mínimo, em situação vexatória ou ridicularizada diante todos.
E, sem pensar, disparou: Vocês conhecem as regras da boa convivência, mas preferem ignorá-las. Alguns insistem em agir como filho de chocadeira! Como???? Momento em que alguém retruca: Filho de chocadeira? É, ela ratificou: Sim, filho de chocadeira, porque muitos não sabem o significado da palavra família. Aprendizado e educação pressupõem-se começar, iniciar-se em casa com a família, a partir de regras, limites, compromissos, exemplos e espelhos, eis que a conotação dada a expressão "Filho de chocadeira" remete-nos para aquele que foi ou está sendo criado fora da mãe, sem sentimento de amor universal, respeito pelo outro, sem o mínimo de princípios, e do contrário, saberia distinguir os valores morais, espirituais, éticos, cidadãos, bom comportamento social, e que devem a todos nortear, sobretudo no ambiente escolar.
Porém, o que deveria ser algo razoável, sanável e positivado ao crescimento de todos, tornou-se objeto de ilações, controvérsias e desentendimentos, eis que depois da chamada "pagação de sapos" pela professora alguns teriam entendido a seu modo e valor - imaginara esta ter alcançado o objetivo pelo ensinamento daquela estressada aula - e alguém se insurgiu, alegando em nome próprio - e alheio! - ofensa e humilhação nas palavras proferidas por ela, apesar de não ter sido dirigida individualmente a ninguém.
No dia seguinte, reunião com a turma, pais e/ou responsáveis, Direção e demais professores. É, aquela, inicialmente do tumulto, depois da retenção das carteirinhas e na qual, alguns alunos atribuíram aos professores, conduta diversa de desrespeito também para com eles, inclusive com algumas citações e ilações ocorridas, em outras turmas, mas que eles, em sua defesa se apropriaram. Certamente para desviar ou desvincular qualquer punição que os detivesse, eximisse ou retirasse os benefícios, inclusive o passeio preparado pela escola.
E, então, o que era para se apurar com aquela reunião, inverteu-se pela ordem ou reconvenção. Ou seja, o comparecimento dos pais naquela escola foi tão somente para saber porque aquela (es) professora (o) (s) havia se excedido, contudo, não verificou-se nenhuma preocupação já que a turma apresentava vários problemas de indisciplina, baixo desempenho e notas irregulares. Sequer quiseram ouvir o real acorrido naquela fatídica manhã.
Insta salientar, que o uso de telefones celulares em sala de aula, apesar da restrição inclusive por parte de universidades e faculdades em todo o país - Lei estadual - tornou-se quase que regra pelos alunos, assim como as cartinhas e/ou baralhos e afins, de modo que sempre exemplificam conflitos entre escolas, alunos e professores, sobretudo em instituições públicos pelos vários conceitos e permissividades de algumas pessoas acerca da deturpação entre o verdadeiro sentido da "res publica" e suas responsabilizações.
Vale ressaltar que os próprios pais, em vários momentos da convivência familiar, perdem a paciência com seus filhos, recorrem as punições e cerceamentos vários no sentido de melhor educá-los. O professor não pode, bem como o direito de perder a paciência, inclusive quando é ofendido ou agredido - e, neste caso, em local impróprio, o corredor. A ele é cobrado tudo, mas negado o direito de agir, contraditoriamente. A ele será sempre cobrado coerência, bom-senso, cautela, mas sobretudo sabedoria, em detrimento de qualquer sentimento ou reação inesperada, indesejada ou esdrúxula como possa apresentar.
Assim, ao analisar de forma igual e justaposta, conquanto pouco indigesta, e se colocar no lugar do outro, indaga-se: E se fosse o contrário? Sim, como no caso daquela professora que quase perdeu a visão. Teria sido ela a cortar a energia elétrica da sala e iniciado o arrastão? Quem arcará com os danos ocorridos em razão da agressão sofrida por ela? A quem caberá a responsabilização: O Estado, aluno (s) ou a (s) família (s) dos infratores? Bem, o inverso pouco importa, diria alguns! O ser humano, profissional, pessoa, eis que todos podem falham, inclusive os professores, inclusive dificuldades em administrar jovens rebeldes, sem objetivos concretos, certamente em razão da idade, salas lotadas, contextos e/ou parâmetros sociais e familiares diversos.
E muitos até arriscariam pronunciar: "Coitados, ainda, são jovens e pouco sabem da vida"! mas sabem perfeitamente o que fazer para conquistar seus objetivos. Ensinar para educar. E não se mostram tão inocentes em outros aspectos da vida e baila das discussões.
Afinal, o que queremos reproduzir na sociedade?
Pense nisso!
E muitos até arriscariam pronunciar: "Coitados, ainda, são jovens e pouco sabem da vida"! mas sabem perfeitamente o que fazer para conquistar seus objetivos. Ensinar para educar. E não se mostram tão inocentes em outros aspectos da vida e baila das discussões.
Afinal, o que queremos reproduzir na sociedade?
Pense nisso!
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