Observa-se que desde a antiguidade até aos dias atuais o homem buscou, e continua buscando, os pilares religiosos para explicar ou justificar a própria existência - e até mesmo para explicar as próprias ações - muito embora no período Medieval constatou-se sangrentas lutas, conflitos e/ou verdadeiras diásporas a representação do Criador. Talvez pela própria essência no fragmento da expressão bíblica: [...] Vós sois o sal da Terra luz do mundo [...] se encontra a justaposição e importância deste (s) como criatura (s) ou simplesmente alusão e/ou complemento que o mesmo daria a terra, num sentido mais amplo de existência e missão.
Na história da humanidade, tem-se conhecimento de movimentos conflituosos ante a própria definição, conceituação dos termos ou mesmo pela intolerância ideológica e/ou religiosa verificada a partir de cristãos e pagãos (mouros, que habitaram o norte da África), do catolicismo em relação ao protestantismo e/ou vice e versa, segmentos estes que deram propulsão a outras religiões ou dogmas pelo mundo e, consequentemente, pela dimensão de fé ou de religiosidade dos povos.
Assim, o assunto tornou-se bastante polêmico, eis que apesar de décadas, séculos e milênios, ainda, não se conseguiu chegar a bom termo ou circunstâncias pelas quais ilações cercam os temas.
Os dicionaristas, por meio de Aurélio Buarque de Holanda e sua obra, definem um e outro termo, a saber: "Religião, crença na existência duma força ou forças sobrenaturais, considerada (s) como criadora (s) do Universo, e como tal deve (m) ser adorada e obedecida (s) [...], enquanto Religiosidade; qualidade de religioso. Disposição ou tendência para a religião ou as coisas sagradas [...]". Já para os romanos, Religião ou Religare (do latim) a significação traduz re-ligar o homem à [...] Divindade, as coisas do céu, ou seja, ligar este as coisas sacras, mormente religiosidade, a fé empreendida.
Tais questionamentos, faz-nos lembrar daquele senhor (Tio Osvaldo!), privilegiado em seus 82 anos, quando discorreu sobre religião em forma de prece, senão vejamos:
"Entende-se pela palavra religião a ideia que fazemos de Deus, a moral que se deriva desta ideia, os deveres que nos obriga a cumprir o culto e a cerimônia estabelecida com dignidade. Deus, Ente Supremo bastante perfeito, Onipotente, soberanamente Justo e Criador de tudo quanto existe. A verdadeira religião é aquela que professamos. Torna os homens felizes, dando-lhes paciência para suportar os seus males, caridade para lhes fazer amar os seus semelhantes, e, finalmente, todas as virtudes que terá à sua felicidade neste mundo e na vida eterna. Amém."
Observa-se, pela conceituação elaborada do termo em baila que, e em nenhum momento, este declina, idealiza ou particulariza uma em detrimento de outra (s) religião (ões) existente (s). Mister, tão somente, a simbologia empregada por aquele que a idealiza e persegue, livre e independentemente da escolha por mais privilegiada que seja a partir de parâmetros vicejados individual ou coletivamente.
Ressalta-se que Tio Osvaldo aprendeu a definir o termo a partir dos ensinamentos do seu velho pai, e que não frequentou nenhuma escola regularmente, como os jovens acadêmicos da atualidade, cuja idade, oportunidade e facilidade de acesso as informações lhes permitem o conhecimento, aprendizagem e consequentemente reflexões, porém, sem o desprendimento necessário para fazê-las, ouvi-las e/ou aproveitá-las.
Quão bom se todos pudessem ouvi-lo,
Obrigada, Tio Osvaldo!
Na história da humanidade, tem-se conhecimento de movimentos conflituosos ante a própria definição, conceituação dos termos ou mesmo pela intolerância ideológica e/ou religiosa verificada a partir de cristãos e pagãos (mouros, que habitaram o norte da África), do catolicismo em relação ao protestantismo e/ou vice e versa, segmentos estes que deram propulsão a outras religiões ou dogmas pelo mundo e, consequentemente, pela dimensão de fé ou de religiosidade dos povos.
Assim, o assunto tornou-se bastante polêmico, eis que apesar de décadas, séculos e milênios, ainda, não se conseguiu chegar a bom termo ou circunstâncias pelas quais ilações cercam os temas.
Os dicionaristas, por meio de Aurélio Buarque de Holanda e sua obra, definem um e outro termo, a saber: "Religião, crença na existência duma força ou forças sobrenaturais, considerada (s) como criadora (s) do Universo, e como tal deve (m) ser adorada e obedecida (s) [...], enquanto Religiosidade; qualidade de religioso. Disposição ou tendência para a religião ou as coisas sagradas [...]". Já para os romanos, Religião ou Religare (do latim) a significação traduz re-ligar o homem à [...] Divindade, as coisas do céu, ou seja, ligar este as coisas sacras, mormente religiosidade, a fé empreendida.
Fonte: Google Imagens |
Tais questionamentos, faz-nos lembrar daquele senhor (Tio Osvaldo!), privilegiado em seus 82 anos, quando discorreu sobre religião em forma de prece, senão vejamos:
"Entende-se pela palavra religião a ideia que fazemos de Deus, a moral que se deriva desta ideia, os deveres que nos obriga a cumprir o culto e a cerimônia estabelecida com dignidade. Deus, Ente Supremo bastante perfeito, Onipotente, soberanamente Justo e Criador de tudo quanto existe. A verdadeira religião é aquela que professamos. Torna os homens felizes, dando-lhes paciência para suportar os seus males, caridade para lhes fazer amar os seus semelhantes, e, finalmente, todas as virtudes que terá à sua felicidade neste mundo e na vida eterna. Amém."
Observa-se, pela conceituação elaborada do termo em baila que, e em nenhum momento, este declina, idealiza ou particulariza uma em detrimento de outra (s) religião (ões) existente (s). Mister, tão somente, a simbologia empregada por aquele que a idealiza e persegue, livre e independentemente da escolha por mais privilegiada que seja a partir de parâmetros vicejados individual ou coletivamente.
Ressalta-se que Tio Osvaldo aprendeu a definir o termo a partir dos ensinamentos do seu velho pai, e que não frequentou nenhuma escola regularmente, como os jovens acadêmicos da atualidade, cuja idade, oportunidade e facilidade de acesso as informações lhes permitem o conhecimento, aprendizagem e consequentemente reflexões, porém, sem o desprendimento necessário para fazê-las, ouvi-las e/ou aproveitá-las.
Quão bom se todos pudessem ouvi-lo,
Obrigada, Tio Osvaldo!