quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Diga, Não!

Evolução humana
A Pré-História nos faz refletir sobre a evolução do homem no tempo e no espaço. Período em que se caracteriza pela ausência ou qualquer indício de evolução - desejável, sob a ótica contemporânea -sobretudo no que tange as emoções, sentimentos, o saber lidar nos relacionamentos ou no administrar das relações sociais, em especial com o (os) par (es) - se é que existia par naquela época. Então se observa por exemplo que quando o indivíduo escolhia a companheira, puxava-lhe pelos cabelos (neste sentido macho e fêmea, e se contemporizar ao estágio evolutivo) conquanto, já denotava evidente violência, selvageria.

Após, milênios, séculos, tantos anos se passaram... e, depara-se com o homem moderno, contemporâneo, evoluído, tecnológico, conhecedor das ciências, detentor do conhecimento. Transformador sapiens, sapiens. Enfim, século XXI, eis que se faz perceber, e, então, pergunta-se: E ele, a que evolução se insere? Que estágio alcançou? Quem será este homem? Certamente, buscou-se identificação pelo crescimento e contexto histório e longevo. Afinal, qual seria melhor significação ou  conceito de Evoluir, evolução?

Veja: Abusos sofridos pela mulher ao redor do mundo
 
É... gente! Este homem é o mesmo da época das cavernas; porém, já "evoluído", mas com comportamentos não tão diferentes,  distantes, longínquos ou pré-históricos. Dos idos tempos das cavernas! Homem com reações contraditórias; porém sistemicas, e de difícil compreensão.

O homem moderno, contemporâneo, atual, que aprendeu a lidar com seus sentimentos, e espera-se que sejam os melhores! É, mas o que se observa é o homem com semelhantes características comportamentais daqueles dos primórdios - e precisamos de tão pouco para sermos felizes! - ao surgimento da humanidade, época das cavernas, pedra lascada, trevas da ignorância, eis que continua sem saber lidar, principalmente em relação ao seu par, sua companheira, esposa, mãe da sua prole. Prole! Quê prole? Muitos nem reconhecem a sua! as vezes são "obrigados"  a reconhecê-las forçosamente, quando deveria ser minimamente latente, natural, normal. Isso faz lembrar a célebre frase de Friedrich Nietzsche "O homem é definido como um ser que evolui como o animal; é imaturo por excelência".

Em pleno século XXI, homens violentam mulheres, Puxam-nas pelos cabelos, estupram, ferem, humilham... Aff! ainda bem que existem homens diferentes. Na justaposição e de gêneros, a mulher consciente, laboral e disposta a não aceitar tamanha dicotomia em sociedade igualitária e participante.

E para coibir, ou pelo menos minimizar  a situação, o Estado careceu elaborar Lei específica para as mulheres, e na qual visa tutelar, amparar e proteger estas, contra os maus-tratos destes "homens" - a famosa Lei Maria da Penha (11.340/06), cuja autora também foi vítima, mas sobrevivente, do seu algoz "esposo" e que nem sempre conferida por outras, ou seja, a sobrevivência mínima, eis que pouco ou quase nada lhes restam, senão a vida.

Fonte: Google Imagens
Ah! mas há um provérbio popular: "Em briga de marido e mulher não se mete a colher". Balela!  É!... não se mete só a colher,  mas todas as ferramentas de mesa ou de qualquer outro instrumento permitido, porém, necessários, até mesmo as do Estado, in casu, a polícia.

E ai? não me diga que você não vai querer se indispor com ninguém, que o problema não é seu, que não vai arranjar confusão ou algo do tipo. Neste caso, você estará se omitindo - cometendo o crime de omissão, previsto em lei. Hoje é na casa da vizinha, o problema é dela. Amanhã poderá ser na sua. É, amigo(a) na sua família, com sua mãe, sua tia, sua irmã.

Sabe-se que milhares de mulheres batalham, inclusive com jornada dupla - dentro e fora de casa - para o sustento e manutenção de sua família, guerreiras, economistas e administradoras do lar que vivem e sobrevivem com muito pouco, as que amam demais em detrimento de si própria, as que cuidam da educação dos filhos, as que sustentam o próprio marido.  Mas, também, as que não querem denunciar os seus companheiros, maridos, namorados etc por várias outras motivos: amor, dependência econômica, criação dos filhos! Para essas, restam a conscientização. 

E a pergunta que não quer calar: O que você quer para a sua vida? Até os negros escravos e/ou escravizados tentaram e conseguiram evadir-se da situação em que viviam. E eles, os negros, daquela época não tinham perspectiva alguma. Acorde, enquanto é tempo. Liberte-se das amarras que lhe aprisiona!

A denúncia não fica restrita somente aos casos de violência contra a mulher, mas, na recorrente violência em família, entre muros, domesticação generalizada, e neste caso, inclui-se as contra a contra crianças, velhos, doentes, limitados, incapacitados, temporários ou não, e aqui denominados de fragilizados pelas circunstâncias da vida.

A denúncia pode ser em qualquer número: 100, 147, 180, 181, 190, 192, 193 ...
Não importa!
A palavra de ordem é Socorrer!!!