domingo, 28 de setembro de 2014

Linguagem corporal



Linguagem e decodificação. Sistema justaposto, intrínseco, mas nem sempre de razoável interpretação. O apresentador Abelardo Barbosa, mais conhecido como "Velho Guerreiro", ou simplesmente "Chacrinha", já dizia: "Quem não se comunica, se estrumbica". Já os linguistas defendem as várias formas de comunicação. Para eles, o importante é se fazer entender, ou seja, que a mensagem seja decodificada entre os interlocutores.

E, haja variedades de comunicações! Que os digam as tecnológicas, eletrônicas, virtuais. Umas truncadas, outras nem tanto, mas bem aceitas entre seus agentes. Afinal, o mundo exige rapidez, interação, globalização. Processos imediatistas, contudo, necessários entre indivíduos e as reais necessidades por que atravessa o mundo.

Mas como se comunicar, expressar-se adequadamente de forma a ser bem entendido? Existem muitas formas, dentre as quais as denominadas Linguagem verbal e linguagem não-verbal. Na primeira, usa-se a fala e/ou a escrita como forma de estabelecer comunicação entre as pessoas. Entretanto, na segunda, tem-se os símbolos e as simbologias, logo, formas de expressões não escritas, tampouco faladas, porém, sentidas, insinuadas, demonstradas.

No contexto das não-verbalizadas tem-se as gestuais, especialmente a de sinais, denominadas LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, utilizando-se sobretudo as mãos para estabelecer a comunicação entre duas ou mais pessoas. Por óbvio, que estas devem conhecer e saber se comunicar por meio das simbologias e/ou representações, expressões dos sinais conforme a cultura de cada povo ou grupo social.

E, não diferente da linguagem do corpo, já que este também se expressa. E como ocorre a comunicação corporal? Bem, esta se dá a partir da intimidade de cada indivíduo com o seu próprio corpo, afinal nessa linguagem não haverá gestos, mas sinais remetendo a possíveis irregularidades e/ou diagnósticos. A inobservância redundará em riscos desnecessários, portanto, indubitavelmente melhor será a prevenção, cuidado e/ou atenção devida aos casos.

Para estudiosos e especialistas, o corpo fala até depois de morto - e, não é ao acaso as investigações e exames específicos, sobretudo nos casos do óbito. As pessoas, pelos relacionamentos e interrelacionamentos, demonstram amor, carinho, ternura, ansiedade, angústia, raiva etc. O corpo dá indícios de doenças ou de algo anormal, exigindo maior percepção do indivíduo. As pessoas se tornam perspicazes a partir do autoconhecimento.

Não é à toa que se lida com ele desde sempre e há uma preocupação generalizada em interpretar a sua própria linguagem ou sintomas. De igual modo, aqueles estudados na escola, a partir dos componentes curriculares, especialmente os das ciências naturais, biológicas, químicas e físicas, e que em muito ajudarão ao melhor conhecimento, compreensão e funcionamento do corpo humano, reações e contextualização existencial.

O homem é a máquina mais perfeita, segundo a vontade do Criador, mas como as demais criadas pelo próprio homem, necessita também de atenção, manutenção, e até  reparos para que possa alcançar maior longevidade, qualidade e bom desempenho. De outra forma, será sucumbida pelo tempo.



Certa vez, uma reportagem, numa dessas páginas da Internet e/ou de redes sociais, estampava artigo scerca de alguns tipos de doenças facilmente detectáveis pelos seus sinais, a exemplo dos da gripe e/ou simples resfriado, problema renal ou de fígado, dentre tantos outros sinais pelos quais o corpo emite, porém, ignorados e/ou banalizados pelas pessoas em muitos deles.

O corpo fala...

e até reclama por melhores cuidados...

Seja observador(a). Preste mais atenção nos sinais do seu corpo, e dos outros também. Assim, melhor será a comunicação entre os pares, os relacionamentos, e, consequentemente, melhor qualidade de vida entre todos. Afinal, a vida é o bem mais precioso.

Então, sucesso...
E, percepção!!!



Saber mais:

A comunicação virou objeto de estudo

Um mundo de imagens para ler

A língua revela a sua saúde e estado mental

Como funciona o sistema braille?

Educação sexual

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A escola que queremos



Ao refletir sobre o tema, necessário se fazer algumas considerações, acerca da trajetória, evolução da escola e da educação do nosso pais em relação aos demais.

Torna-se mais comum, notícias de agressões no ambiente escolar, todavia; remontemos as histórias passadas. Você sabia que no passado, a única pessoa que recebia reverências do rei era o professor? Bem,  de lá para cá,  as coisas mudaram, e como mudaram. E as escolas do passado?  Bem, estas ao contrário das de hoje,  eram muito diferentes. 

Professores ministravam suas aulas como detentores do conhecimento, do saber. Verdadeiras autoridades - únicos - altivos e com poderes sobre tudo e todos em sala. Por outro lado alunos passivos, submissos, obedientes - não se sabe se por medo.  Ai de um que ousasse se insurgir contra o professor. Quando não era repreendido ou castigado, comumente, pela própria escola - época da palmatória e outros meios -  teria que enfrentar os pais quando voltasse para casa.

Bem, mas graças a Deus que isso é passado. Hoje, vive-se em outro contexto, ou seja, na democracia participativa de todos, alunos, pais e professores e/ou mestres, verdadeiros mediadores do conhecimento, (nossa! que bonito.) principalmente na "construção do conhecimento". É gente! o conhecimento é construído ao longo de nossas vidas.

Legal! Mas porquê com toda essa liberdade participativa, em que todos são, e devem se sentir responsáveis, a situação não melhorou? pelo contrário, piorou. E a todo instante se observa  violência na Escola - muitos brigam dentro dela, outros combinam de se agredirem depois da aula, uns até filmam as agressões, estimulando outros a brigarem e, pasmem! até pela Internet. E a escola? a formação, preparação,  intelectualização? Cada vez mais distante. E o que podemos  fazer? Como podemos modificar essa situação?

Afinal, dos idos passados até o presente, a sensação é a de uma  "involução"  do ser,  não acham?  Mas porquê? Certamente serão muitas indagações.

Sabe-se que no passado pais estavam mais presentes na vida dos seus filhos. E hoje não estão? Necessitam trabalhar mais e mais para proporcionar-lhes melhores condições - a toda família. Mas será que o provedor material substituiu o afetivo? Ou será que esqueceram seus filhos?  Será?  E a escola?  Ficou com o fardo, a responsabilidade de tudo e de todos ou transformou-se em depósito de alunos desinteressados? Como! E os professores? No passado, velhos mestres tiranos. É gente! Aqueles dos caroços de milho atrás da porta... ai!!! E hoje? democráticos? Vai saber! Porém, sabe-se que estes hoje, buscam o aperfeiçoamento, ampliam os conhecimentos, horizontes, dinamizam ou otimizam suas possibilidades e alternativas na medida do possível - até porque se não o fizer não terão melhorias no salário -  dentre os quais, com o objetivo de alcançar os alunos, apesar de, ainda, encontrar entraves burocráticos, administrativos, pedagógicos...e estruturais! Guerreiros?  Talvez!

E então, porquê não temos a escola dos nossos sonhos? Será pela conversa excessiva e o desinteresse generalizado, de agentes e/ou pacientes do segmento "educação", dentro ou fora da sala de aula?  É... mas a informação eletrônica, virtual, todos gostam e sabem muito bem como operar a Internet, download, upload, iPod, iPhone, celular e outras ferramentas tecnológicas, Aff!!! quanta tecnicidade, mas... e o pensar???

Manuseio do computador? imaginem! sabem operacionalizá-lo como ninguém, inclusive nos atalhos para facilitar, haja vista os poderes das teclas ctrl: ctrl t; ctrl c ctrl v. Mais... muito mais... que o digam seus operadores contumazes. Pensar? para quê? Ele faz quase tudo! E a proposta de pesquisa sugerida pelo professor? Como, ainda não fez? Porquê atrasam a sua entrega ou as vezes, nem entregam?  Uns preferem comprá-las, afinal,  não vão lê-las mesmos. O mercado paralelo está bem ai para isso!  E a escola dos sonhos? Ah! Essa pode ser adiada. Essa não atrai, tampouco mostra-se atraente aos alunos, está na contramão dos interesses destes, principalmente daqueles mais modernos, apesar de todos os dias lotarem as salas. Será porquê todos os dias comparecem às aulas?  Para conversar?  Ah! como conversam. Falam de tudo,  menos do estudar...

Ainda bem que para toda regra existe, uma ou mais exceção. Há os que servem de inspiração para a escola e para o professor. Os interessados! Cumpridores de suas tarefas, de suas obrigações. São poucos, mas felizmente,  ainda existem -  e fazem uma grande diferença!  E, QUANTA DIFERENÇA!

Solução!?!?

A solução está nas mãos de cada  um dos segmentos da Escola, da Educação, ou sejam, alunos no fiel cumprimento de suas obrigações (compromisso, participação inclusive nas atividades escolares), professores cada vez mais compromissados no bom desempenho e qualidade propostos em seu trabalho, pais acompanhando seus filhos, não só nas atividades escolares, ou presentes às reuniões,  mas, sobretudo, na vida destes, eis que os sentimentos que os unem (ou deveriam uni-los! ) falam mais que qualquer palavra ou bem material. Afinal,  se algo não estiver bem, o reflexo será na vida, desempenho, e consequentemente no rendimento escolar desses jovens. Todos, em prol de uma escola melhor.

A escola é para você!  Você faz a escola e esta faz você! Se você se contenta com uma escola pouco atraente ou sem nenhum atrativo, a mesma e seus profissionais não vão lhe proporcionar o retorno necessário e desejável por também considerá-lo pouco atraente, desinteressado.  Se mostre positivamente e terá condições de exigir.