quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tipo assim...

Discute-se muito no mundo contemporâneo o conceito do que seria considerado "normal" ou "anormal" como parâmetro balizador das condutas ou comportamentos a nortear as pessoas dentro de cada grupo social, comunidade e/ou da sociedade em geral.

Especialistas e estudiosos afirmam que a expressão "normal" é muito subjetiva, e não seria  até "sui generis" em razão da cultura de um povo? De forma que algo ou alguém poderia ser considerado "normal" para uns, e,  "anormal" para outros ou vice-versa.

E alguém poderá se perguntar: Então o que seria "normal"? Como diferenciar o "normal" do "anormal"? Existe alguma lógica entre um e outro? Como devemos diferenciá-los? Será que existe um padrão?
 
Ao longo dos processos históricos as sociedades em geral estabelecem regras, inclusive as de convivência, a partir de parâmetros balizados em ideologias e, como tal obedecem regulamentos critérios e conformidade com aqueles dominantes no grupo social. Nesse caso, tem-se a inferência da (s) cultura (s) em que essas populações se encontram inseridas.

Na verdade, entre "normal" ou "anormal" deve prevalecer o equilíbrio. E este,  talvez seria a forma mais sensata, lógica, adequada e que deveria nortear os comportamentos humanos, principalmente ao se relacionarem objetivando  o  respeito e a equidade social. Senão, vejamos alguns exemplos:
      
Seria  considerado "normal" ou "anormal" alunos carregarem consigo e para dentro da escola e/ou sala de aula baralhos - o famoso, Uno - walkmans, Iphone, Ipod, Ipad, câmeras fotográficas, ioiôs, bate-bates, maquiagens, bonés, óculos de sol, entre outros objetos? Ou mesmo comportamentos ou manifestações de intolerância, preconceito e/ou de discriminação (bullying)? Muitos responderiam, sim! Outros certamente  responderiam,  não!
 
Então, indaga-se: Qual a utilidade desses objetos em sala de aula quando não solicitados? É possível atender diferentes apelos e/ou interesses individualizados? Provavelmente os mais afoitos já se manifestariam, mas o questionamento é tão somente para induzir à reflexão. Há, inclusive, Lei específica - em todos os níveis acadêmicos, e onde todos são informados, inclusive os pais - sobre o uso veementemente proibido de material eletro-eletrônico em sala de aula, Até mesmo pela pluralidade de interesses dos envolvidos no processo dialético social.
  
De certo, que essa situação cotidiana, corriqueira para alguns, sobretudo nas escolas e universidades públicas, eis que até banalizam atitudes do gênero, e até de outras mais esdrúxulas,  mas que também se manifestam e que se prefere não colocá-las na baila das discussões. Uma coisa é certa,  no mínimo, dispersa aquele (a) que faz uso nesta condição, e aqui descritos, reforçando o descumprimento das normas institucionais em detrimento de todos. Será sempre possível?

E mais: Se a Escola é o local de locupletar conhecimentos, vislumbrando a boa educação pressuposta, recebida e desejada inicialmente em casa, com e na figura dos pais, porquê teria-se de descredenciá-los justamente em suas dependências, adequações e normas? E,  então, qual seria o seus papéis e importândia na sociedade?

Certa vez, ouvi a seguinte frase: "Somos de uma geração que obedecíamos os nossos pais", hoje porém; a geração é a de  "pais que obedecem os seus filhos". Na mesma leva de raciocínio, no passado "os pais cobravam as notas dos seus filhos"; atualmente estes, "cobram-nas dos professores, destes". E não está em baila a defesa do cerceamento da expressão destes no processo dialético. O que se discute hoje, incansavelmente, é a inversão dos valores comportamentais nas sociedades, em especial no âmbito educacional.

É assim em qualquer situação ou em qualquer lugar. É só observar! Para uns até pode parecer estranho e/ou até esquisito determinados comportamentos, coisas ou situações. Para outros, normalíssimo!
 
E então, consegue perceber e diferenciar o "normal" do "anormal"? Afinal, não se encontra certas espécies em qualquer lugarou qualquer lugar para certas espécies, bem como determinados comportamentos são impróprios e/ou inadequados ao crescimento e desenvolvimento individual e de outros em detrimento de todos. Cada um na sua hora e local.