domingo, 2 de novembro de 2014

A quem interessa a pouca educação?

Fonte: Google Imagens
Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar do Programa da Rede TV "É notícia", o fundador da Linhas Aéreas AZUL, David Neeleman de 52 anos, além de discorrer sobre o desempenho da Companhia em nosso país, também discutiu sobre as maiores causas dos desastres aéreos - o que ele atribui principalmente,  as falhas humanas, a despeito do desligamento do transpônder no caso do Legacy com o Boeing Gol,  Serra do Cachimbo/MT (29.09.06) - ao mesmo tempo em que reafirmou a necessidade de se investir na qualificação, treinamentos, formação dos funcionários, principalmente desse setor, a preocupação em dinamizar aeronaves para que,  mais modernas, e com o fito de queimar menos combustíveis  possam, consequentemente, lançar menos poluentes na atmosfera, oportunidade em que também discorreu sobre o tema "Educação no Brasil" ao indagar, questionando: "Porquê, no Brasil, os filhos de pessoas ricas estudam nos melhores colégios particulares de Ensino Médio e depois vão fazer o Curso Superior em Universidades Públicas" (Federais)? Interessante o questionamento! Será porquê?  Respostas...

Provavelmente porque o ensino é melhor,  talvez porque é gratuito; talvez porque ao procurar emprego, sendo formado pela Instituição Pública é mais respeitado e/ou considerado mais inteligente; ou porque somente quem se prepara será capaz de acessá-la em razão da demanda. 

Ao mesmo tempo em que do lado de cá... É gente! do lado de cá da ponta contrária da pirâmide social a coisa está gritando...e estou sendo complacente!  Porquê o Ensino Público nos níveis fundamental e médio não são estimulados a melhorem e a se tornarem competitivos também para aquele desprovido, digamos de recursos, de pagar uma escola particular para o seu filho, e também,  condições de acessar a Universidade Pública? Será que esses pais amam tanto os seus filhos que não querem professores cada vez mais qualificados e que explorem a capacidade intelectual dos seus filhos para estes também, se tornarem pessoas de sucesso na vida? ou será que o sistema estimula cada vez mais escolas, professores, pais, alunos a se sucumbirem na mediocridade,  porque para eles - os ricos! - torna-se mais fácil a ultrapassagem, e consequentemente a vitória? Ah! como do lado de cá as presas são fáceis, não querem estudar! Praticamente, inexiste "esforço mental"  ou físico. Não se busca o real culpado...

A história tem-se revelado. Só aquele que pouco estuda, mal ouve, pouco vê,  nada questiona, pouco fiscaliza as estruturas governamentais, nada faz,  provavelmente nada fez ou nada poderá fazer para mudar as velhas estruturas do Estado que, com a ajuda daqueles que querem se perpetuar no poder, e na vida boa,  não permitem que alguém sonhe ou realize os seus sonhos.  É! coisas do egoismo humano...

Do contrário, sonhar sem realizar, fica tão somente no campo do inconsciente e este,  não altera a vida prática e conscientemente almejada e/ou que deveria ser desejada por todos. Eis a importância de se estudar, conhecer para transformar a realidade que se deseja e/ou se deveria querer transformar.

E então, é só analisar: Se não tenho condições de pagar uma escola particular; mas quero ter um futuro diferente, promissor;  preciso estudar para ter condições de concorrer com aquele que já nasceu em berço de ouro - rico. O que devo fazer? Estudar! Não tem outro jeito, ou ..., Bem,  galera!  Este é o melhor caminho.

É! basta você decidir o que você quer, com a  liberdade de escolha que lhe está sendo concedida, mas a responsabilidade será toda sua.

As estruturas  permanecem:  O rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre!
É só observar... pela pirâmide acima.
Pense nisso e,  Decida o que você quer para a sua vida!!!


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Educação: Carta aberta...

Perdão, professor! 

Tive uma professora, Dona Dealdina que, muito linda, me ensinou os primeiros numerais com canções delicadas, historinhas e desenhos. O 2 por exemplo, era um patinho. Eu guardo dela uma espécie de amor materno, com ternura de quem acolhe, foi a mãe de minhas primeiras letras e ninguém tirará do meu peito esse rico aprendizado pela via do afeto. E olha que eu vinha de uma casa com pai, mãe, irmãos e o carinho deles. Pois se neste coração que não era carente tal inscrição se fez, imagine o que não faz ou o que não faria no coração de uma criança que vive conflitos cruéis e abandonos dentro da família? Dona Dealdina era apaixonada pela profissão, tem até hoje um português impecável e uma letra que de tão linda dá vontade de a gente beijar. Letra de professora. É de uma época em que era prestigioso ser professor. Dizia-se: “O rapaz é muito bom, a mãe é professora...” Ela sabia que pais e mestres se revezam nestes papeis. Tudo que ensina Mestre. Dona Dealdina com muita responsabilidade amava sua profissão e fazia de sua sala de aula um ninho de atenção, carinho, delicadeza, criatividade e, creiam-me, aprendizagem. A ela e a esse tipo de professor, peço perdão. Também peço àqueles que não puderam estudar direito, que têm que se esgoelar trabalhando em várias escolas para reunir os pingados oriundos da extensa carga horária e assim aumentar sua renda mensal. Este professor que muitas vezes nem a própria língua fala direito, o professor semi analfabeto a quem não é oferecido formação consequente que considere o futuro de uma nação, sofre e faz sofrer. Peço perdão pelo descaso que essa nação oferece a esse profissional na mão do qual tudo vem explodir. Ele toca o aluno e percebe que está com febre; o que fazer? Deixa pra lá? Liga para a mãe, chama o médico, medica? Ou então detecta-se na criança uma possível marca de violência e até de assédio sexual. Está esse professor preparado? Dele, na mão do qual tudo estoura, quem cuida? Quem o capacita num sistema conteudista que gratifica o professor que atinge metas e rendimentos que não comprovam o real aprendizado do aluno para a sociedade e muito menos forma um cidadão atento ao coletivo, sabedor de que sua felicidade solitária em detrimento da exploração e da desgraça do outro não pode ser chamada de felicidade? Peço perdão por um sistema educacional que ainda não entendeu que não haverá uma revolução definidora para os caminhos brasileiros se não pela educação. Não existe outra. O país ainda não entendeu que quem gasta mais dinheiro com escolas e inclusão gastará menos construindo menos prisões. Mas eu não vejo um projeto educacional que envolva com clareza a dimensão da palavra “educar”. No recente Seminário de Cultura e Educação, em Brasília, vê-se que estamos tentando construir isto, mas não é fácil porque a mudança exige radicalidade. Todos os programas de educação resultarão frágeis enquanto forem executados por um professor despreparado, não desenvolvido na sua auto confiança, na sua expressão, enquanto não houver no mínimo centenas de Escolas Parque criadas pelo grande Anísio Teixeira, espalhadas pelo território brasileiro como conceito oficial. Precisamos recuperar o prestigio da profissão que é mestra das outras todas. Como pode uma nação prosseguir sem cuidar dos que ensinam e são porta-vozes dos saberes da civilização? Não consigo compreender por qual mágica isso se daria. Precisamos dar ao professor a qualidade que ele merece, tratá-lo como peça principal do progresso e não como um caso de polícia. É triste a aprovação de vários alunos que não leem sequer um texto em voz alta com alguma compreensão para ele e para o público. Além de tudo, quase ninguém quer ser professor por vocação. Os poucos que há ouvem a desanimação: “Para de palhaçada, hein? Vai ser professor e vai morrer de fome.” Perdoe, professor, nossa falta de educação. 

Peço perdão, professor, o seu dia 15 passou e há pouco para comemorar, a não ser o avanço nas negociações do fim da greve e a persistência dos que, apesar dos pesares, inventam caminhos, burlam tolas regras, criam atalhos para provocar algum pensamento, alguma reflexão na sala de aula. Louvo a resistência daqueles mestres provocadores do saber, dos inventivos que fazem, muitas vezes, de sua casa o cinema da cidade, e se transformam nos verdadeiros secretários de cultura daquela comunidade. Parabéns a estes visionários sonhadores, mas sigo pedindo perdão por um sistema educacional que faz com que a categoria vire uma legião de mal pagos, mal cuidados, mal capacitados na corrida aflita por certificados e lista de presença em cursos burocráticos. Peço perdão à dedicada e comovente professora baiana, Ivonete, que me disse chorando, que até o ano 2000 os professores de ensino fundamental em Salvador eram semi analfabetos. Enquanto essa cena acontecia, policiais, também em franco desamparo educativo, atacavam violentamente os professores em greve, numa atitude emblemática de como o país trata seus mestres. Parecem menos importantes que o pré-sal, parecem menos importantes que o petróleo, parecem menos importantes que as armas, os bancos e os carros. Pois não haverá bom futuro sem que o professor mantenha a cabeça erguida diante de um país que volte a considerar esta profissão como modelo, e sem que este professor se assuma e assuma a nação como protagonista da história. Precisamos cuidar dele. Por suas mãos passam gerações. Muito mais caro nos sai o descuido por ele. Se ele não entender uma poesia e não souber dizê-la, seus alunos também não entenderão; se ele for inseguro, frio, não criativo, inflexível e opressor, provavelmente das mesmas mazelas e desamparos essas gerações perecerão. O mestre é o espelho da nação. Em uma parceria entre OIT, Fundação José Silveira, em Salvador, FUNDAC e nós da Casa Poema, estamos capacitando gestores e sócio educadores em Unidades de Internação onde ficam crianças e adolescentes que cometeram crimes, a usarem a poesia como ferramenta de autoconhecimento, como reconstrutora da cidadania e preconizadora da paz. Raramente se vê um verso que conclame a guerra, que incite a matança de inocentes. O poeta é um pacifista, um quixotesco pensador que acredita na possibilidade de justiça no mundo. Portanto, essa arte que é interdisciplinar, deve estar na sala de aula, na cidade, na vida cultural do país. Normalmente as Unidades que se dizem sócio educativas dos menores infratores não os educam; há tímidas iniciativas que apontam para o reencaminhamento desse menino à trilha do sonho, mas ainda é pouco. Todos sabemos o quanto essas instituições se assemelham à prisões. Por isso, é importante este trabalho de cuidar de quem cuida deles. Claro que há belas exceções, mas via de regra, o Brasil tem um corredor dos excluídos na Escola Pública e outro corredor de excluidores na escola privada, os pseudos privilegiados, que também não recebem uma educação humana, criativa, uma cultura reflexiva que faça pensar, uma arte-educação que desenvolva os sentidos. Triste pátria! Se escarafuncharmos encontraremos a falta de educação no fundo em todas as feridas brasileiras. A ignorante desconsideração pelo coletivo numa sociedade individualista conectada mais virtualmente do que na vida real acirra a corrupção, gera o desprezo pelo outro, pelo meio ambiente, pelo planeta. Foi a má educação do velho provérbio “farinha pouca, meu pirão primeiro”, que levou o país a esta bancarrota moral deixando a classe política e toda sociedade, em geral, eticamente em maus lençóis. O lixo entupindo os bueiros, os rios poluídos, até capitais sem saneamento básico, hospitais sem leitos, polícia que mata trabalhador, tudo isto encontra na desnutrição educativa o seu motivo. Não acredito em outra revolução que não seja educacional e os protagonistas desta revolução são os professores. Clamo por uma campanha que os priorizem, que compreenda estes profissionais como o maiores produtores de desenvolvimento de uma nação. Dizem que só há uma maneira de se prever o futuro, construindo-o. O que estamos fazendo então? Caminhando para o abismo? Peço perdão a você, mestre, que merece maior importância dentro da palavra progresso. Vivemos num país que não reflete, num país que, em vez de se conhecer, alisa suas raízes, perde seus índios, perpetua a discriminação, desmata e entra em descompasso com uma sociedade que já aprova a união homoafetiva, por exemplo. Torço para que eduquemos os professores que ficaram paralisados e que pensam não ter nada mais a aprender; estes que há mais de 20 anos não memorizam sequer uma canção; escrevo também para fortalecer aos que, mais preparados, se sentem solitários na contramão de uma escola perdida arte e dos tão preciosos recursos humanos. Perdão, professor, porque separamos a arte da cultura, perdão pelo desmatamento, perdão, porque há políticos que roubam, perdão porque muitas famílias perderam o diálogo, perdão por olharmos só para o nosso próprio umbigo, perdão por chamarmos o cabelo crespo de cabelo ruim, perdão porque vocês são mal pagos, perdão porque a polícia não nos protege, perdão pelos presídios-universidades do crime, perdão pela intolerância, pelo racismo institucional, perdão pela guerra e pela cega ambição. Perdoa, é tudo falta de educação.  Elisa Lucinda, outubro, 2013.

Ressalta-se que a autora do pedido de remissão, e grifo nosso, é também atriz, poetisa e cantora, e, pelo discurso em baila, reiterados são os pedidos a real aplicação de uma política séria e compromissada com a educação brasileira, em consonância com a Constituição Federal e garantida pelo Estado. Se há uma preocupação em deixar um mundo melhor para todos, melhor será prepará-lo agora, já, sob pena de se resvalar no caos, especialmente no globalizado. O Planeta agoniza pelo descaso com e para com as ações derivadas a partir da EDUCAÇÃO ofertada ao (do) seu povo!

Reflita...
Ainda, há tempo!

Saber mais:

domingo, 28 de setembro de 2014

Linguagem corporal



Linguagem e decodificação. Sistema justaposto, intrínseco, mas nem sempre de razoável interpretação. O apresentador Abelardo Barbosa, mais conhecido como "Velho Guerreiro", ou simplesmente "Chacrinha", já dizia: "Quem não se comunica, se estrumbica". Já os linguistas defendem as várias formas de comunicação. Para eles, o importante é se fazer entender, ou seja, que a mensagem seja decodificada entre os interlocutores.

E, haja variedades de comunicações! Que os digam as tecnológicas, eletrônicas, virtuais. Umas truncadas, outras nem tanto, mas bem aceitas entre seus agentes. Afinal, o mundo exige rapidez, interação, globalização. Processos imediatistas, contudo, necessários entre indivíduos e as reais necessidades por que atravessa o mundo.

Mas como se comunicar, expressar-se adequadamente de forma a ser bem entendido? Existem muitas formas, dentre as quais as denominadas Linguagem verbal e linguagem não-verbal. Na primeira, usa-se a fala e/ou a escrita como forma de estabelecer comunicação entre as pessoas. Entretanto, na segunda, tem-se os símbolos e as simbologias, logo, formas de expressões não escritas, tampouco faladas, porém, sentidas, insinuadas, demonstradas.

No contexto das não-verbalizadas tem-se as gestuais, especialmente a de sinais, denominadas LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, utilizando-se sobretudo as mãos para estabelecer a comunicação entre duas ou mais pessoas. Por óbvio, que estas devem conhecer e saber se comunicar por meio das simbologias e/ou representações, expressões dos sinais conforme a cultura de cada povo ou grupo social.

E, não diferente da linguagem do corpo, já que este também se expressa. E como ocorre a comunicação corporal? Bem, esta se dá a partir da intimidade de cada indivíduo com o seu próprio corpo, afinal nessa linguagem não haverá gestos, mas sinais remetendo a possíveis irregularidades e/ou diagnósticos. A inobservância redundará em riscos desnecessários, portanto, indubitavelmente melhor será a prevenção, cuidado e/ou atenção devida aos casos.

Para estudiosos e especialistas, o corpo fala até depois de morto - e, não é ao acaso as investigações e exames específicos, sobretudo nos casos do óbito. As pessoas, pelos relacionamentos e interrelacionamentos, demonstram amor, carinho, ternura, ansiedade, angústia, raiva etc. O corpo dá indícios de doenças ou de algo anormal, exigindo maior percepção do indivíduo. As pessoas se tornam perspicazes a partir do autoconhecimento.

Não é à toa que se lida com ele desde sempre e há uma preocupação generalizada em interpretar a sua própria linguagem ou sintomas. De igual modo, aqueles estudados na escola, a partir dos componentes curriculares, especialmente os das ciências naturais, biológicas, químicas e físicas, e que em muito ajudarão ao melhor conhecimento, compreensão e funcionamento do corpo humano, reações e contextualização existencial.

O homem é a máquina mais perfeita, segundo a vontade do Criador, mas como as demais criadas pelo próprio homem, necessita também de atenção, manutenção, e até  reparos para que possa alcançar maior longevidade, qualidade e bom desempenho. De outra forma, será sucumbida pelo tempo.



Certa vez, uma reportagem, numa dessas páginas da Internet e/ou de redes sociais, estampava artigo scerca de alguns tipos de doenças facilmente detectáveis pelos seus sinais, a exemplo dos da gripe e/ou simples resfriado, problema renal ou de fígado, dentre tantos outros sinais pelos quais o corpo emite, porém, ignorados e/ou banalizados pelas pessoas em muitos deles.

O corpo fala...

e até reclama por melhores cuidados...

Seja observador(a). Preste mais atenção nos sinais do seu corpo, e dos outros também. Assim, melhor será a comunicação entre os pares, os relacionamentos, e, consequentemente, melhor qualidade de vida entre todos. Afinal, a vida é o bem mais precioso.

Então, sucesso...
E, percepção!!!



Saber mais:

A comunicação virou objeto de estudo

Um mundo de imagens para ler

A língua revela a sua saúde e estado mental

Como funciona o sistema braille?

Educação sexual

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A escola que queremos



Ao refletir sobre o tema, necessário se fazer algumas considerações, acerca da trajetória, evolução da escola e da educação do nosso pais em relação aos demais.

Torna-se mais comum, notícias de agressões no ambiente escolar, todavia; remontemos as histórias passadas. Você sabia que no passado, a única pessoa que recebia reverências do rei era o professor? Bem,  de lá para cá,  as coisas mudaram, e como mudaram. E as escolas do passado?  Bem, estas ao contrário das de hoje,  eram muito diferentes. 

Professores ministravam suas aulas como detentores do conhecimento, do saber. Verdadeiras autoridades - únicos - altivos e com poderes sobre tudo e todos em sala. Por outro lado alunos passivos, submissos, obedientes - não se sabe se por medo.  Ai de um que ousasse se insurgir contra o professor. Quando não era repreendido ou castigado, comumente, pela própria escola - época da palmatória e outros meios -  teria que enfrentar os pais quando voltasse para casa.

Bem, mas graças a Deus que isso é passado. Hoje, vive-se em outro contexto, ou seja, na democracia participativa de todos, alunos, pais e professores e/ou mestres, verdadeiros mediadores do conhecimento, (nossa! que bonito.) principalmente na "construção do conhecimento". É gente! o conhecimento é construído ao longo de nossas vidas.

Legal! Mas porquê com toda essa liberdade participativa, em que todos são, e devem se sentir responsáveis, a situação não melhorou? pelo contrário, piorou. E a todo instante se observa  violência na Escola - muitos brigam dentro dela, outros combinam de se agredirem depois da aula, uns até filmam as agressões, estimulando outros a brigarem e, pasmem! até pela Internet. E a escola? a formação, preparação,  intelectualização? Cada vez mais distante. E o que podemos  fazer? Como podemos modificar essa situação?

Afinal, dos idos passados até o presente, a sensação é a de uma  "involução"  do ser,  não acham?  Mas porquê? Certamente serão muitas indagações.

Sabe-se que no passado pais estavam mais presentes na vida dos seus filhos. E hoje não estão? Necessitam trabalhar mais e mais para proporcionar-lhes melhores condições - a toda família. Mas será que o provedor material substituiu o afetivo? Ou será que esqueceram seus filhos?  Será?  E a escola?  Ficou com o fardo, a responsabilidade de tudo e de todos ou transformou-se em depósito de alunos desinteressados? Como! E os professores? No passado, velhos mestres tiranos. É gente! Aqueles dos caroços de milho atrás da porta... ai!!! E hoje? democráticos? Vai saber! Porém, sabe-se que estes hoje, buscam o aperfeiçoamento, ampliam os conhecimentos, horizontes, dinamizam ou otimizam suas possibilidades e alternativas na medida do possível - até porque se não o fizer não terão melhorias no salário -  dentre os quais, com o objetivo de alcançar os alunos, apesar de, ainda, encontrar entraves burocráticos, administrativos, pedagógicos...e estruturais! Guerreiros?  Talvez!

E então, porquê não temos a escola dos nossos sonhos? Será pela conversa excessiva e o desinteresse generalizado, de agentes e/ou pacientes do segmento "educação", dentro ou fora da sala de aula?  É... mas a informação eletrônica, virtual, todos gostam e sabem muito bem como operar a Internet, download, upload, iPod, iPhone, celular e outras ferramentas tecnológicas, Aff!!! quanta tecnicidade, mas... e o pensar???

Manuseio do computador? imaginem! sabem operacionalizá-lo como ninguém, inclusive nos atalhos para facilitar, haja vista os poderes das teclas ctrl: ctrl t; ctrl c ctrl v. Mais... muito mais... que o digam seus operadores contumazes. Pensar? para quê? Ele faz quase tudo! E a proposta de pesquisa sugerida pelo professor? Como, ainda não fez? Porquê atrasam a sua entrega ou as vezes, nem entregam?  Uns preferem comprá-las, afinal,  não vão lê-las mesmos. O mercado paralelo está bem ai para isso!  E a escola dos sonhos? Ah! Essa pode ser adiada. Essa não atrai, tampouco mostra-se atraente aos alunos, está na contramão dos interesses destes, principalmente daqueles mais modernos, apesar de todos os dias lotarem as salas. Será porquê todos os dias comparecem às aulas?  Para conversar?  Ah! como conversam. Falam de tudo,  menos do estudar...

Ainda bem que para toda regra existe, uma ou mais exceção. Há os que servem de inspiração para a escola e para o professor. Os interessados! Cumpridores de suas tarefas, de suas obrigações. São poucos, mas felizmente,  ainda existem -  e fazem uma grande diferença!  E, QUANTA DIFERENÇA!

Solução!?!?

A solução está nas mãos de cada  um dos segmentos da Escola, da Educação, ou sejam, alunos no fiel cumprimento de suas obrigações (compromisso, participação inclusive nas atividades escolares), professores cada vez mais compromissados no bom desempenho e qualidade propostos em seu trabalho, pais acompanhando seus filhos, não só nas atividades escolares, ou presentes às reuniões,  mas, sobretudo, na vida destes, eis que os sentimentos que os unem (ou deveriam uni-los! ) falam mais que qualquer palavra ou bem material. Afinal,  se algo não estiver bem, o reflexo será na vida, desempenho, e consequentemente no rendimento escolar desses jovens. Todos, em prol de uma escola melhor.

A escola é para você!  Você faz a escola e esta faz você! Se você se contenta com uma escola pouco atraente ou sem nenhum atrativo, a mesma e seus profissionais não vão lhe proporcionar o retorno necessário e desejável por também considerá-lo pouco atraente, desinteressado.  Se mostre positivamente e terá condições de exigir.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Educação Básica


A educação é a base de um povo, de uma nação, por mais emergente que possa parecer. Não se pode desprezá-la, tampouco ignorá-la pelos seus índices. Estatísticas da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico apontam os melhores resultados no rancking da avaliação internacional de educação, ao mesmo tempo, e, paradoxalmente, no Brasil, a mídia e imprensa denunciam a falta de vontade governamental, ausência de políticas públicas básicas e até mesmo descasos pontuais. Notadamente por amostragem, já que não se pode generalizar tomando por base as encontradas nos Estados de Alagoas, Maranhão e Pernambuco. E, neste sentido, não se pode desconsiderar a educação como fator determinante de desenvolvimento, e consequentemente, de crescimento deste mesmo país.

A  Lei nº 9.394/96 de 20.11.1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, porquanto princípio, dever e fim do Estado enquanto nação, e por meio da Lei nº 12.796/13, dentre outras complementares, amplia e efetiva níveis e modalidades da educação e ensino, bem como suas composições, aportes e garantias asseguradas aos brasileiros. Realidade ainda muito dura, sobretudo em relação a aplicabilidade e eficácia em consonância com os variados contextos sociais encontrados num único país.

Desta forma, sempre que se reporta ao ensino, necessário se fazer uma análise detalhada de como se desenvolve o processo educacional, e seus protagonistas, respeitando-se as fases de desenvolvimento físico, psiquico, mental e intelectual dos alunos, bem como habilidades e competências dos gestores. Afinal, ninguém nasce pronto, assim como a compreensão, aptidão e intelecção dos conhecimentos e capacidades ao longo da vida. O processo de ensino-aprendizagem deve ser seletivo, gradual, reiterado, contextualizado.

Nesta perspectiva tem-se o processo de alfabetização, em que o indivíduo apreende e aprende as primeiras informações necessárias a compreensão, e, consequente, o seu letramento. O conhecimento e reconhecimento das primeiras letras, palavras, frases, textos. O viver e interagir no grupo social, o saber lidar com as diferenças, o aprender a cuidar de si - para depois cuidar do outro! E, se sente realizado por ser ou estar sendo alfabetizado. Neste instante comum é a curiosidade sobre tudo. É o momento ideal para o mestre responder todas as suas dúvidas. Nesta fase é grande o interesse em aprender.

Entretanto, nos anos seguintes, tomando-se por base a alfabetização, acrescenta-se-á ao educando mais informações. São nas séries iniciais do ensino fundamental que se apropriam dos conhecimentos elementares que darão sustentação e condão para os anos posteriores. O estudar por área do conhecimento: Ciências Exatas e Humanas. Como o próprio nome traz consigo é de fundamental importância que não se perca o entusiasmo do educando. É nessa fase ou etapa que o indivíduo carece de especial atenção, e de acompanhamento nos estudos, porém, pouco se discuta a real importância. Sob esse aspecto, mister será observar o alvo, foco de todo objeto da apreciação, e acompanhá-lo, senão, os links à esclarecer:  
28.Biblioteca básica
29.Importância da biblioteca
30.Teste: Participação da família
31.Cursos extracurriculares
32.Formatura: Celebrações na vida escolar
33.Por dentro do IDEB
34.Guia da Prova Brasil
36.Por dentro da Prova Brasil
37. Passagem para o Ensino Médio: Tempo de mudança
38.Tudo sobre o ENEM
39.Mande bem na redação

De igual importância é o acompanhamento dos pais e/ou responsáveis em provas, trabalhos, pesquisas etc sobretudo, nas séries finais do ensino fundamental, base de tudo até mesmo pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, matrizes de referências, em que pese o enfrentamento subsequente, ou seja, a preparação para o Ensino Médio e com foco no vestibular, alvo da maioria discente. Neste sentido, necessário será a contextualização pelo somatário dos componentes/cátedras, a saber:
PortuguêsMatemáticaGeografiaCiênciasEducação FísicaInglêsArtesHistóriaFilosofia e a Sociologia em razão das interrelações dos grupos sociais e importância na formação da sociedade. Aliás, o educando carece também empenhar-se.

Não obstante a continuação do ensino-aprendizagem, torna-se de suma importância que o discente tenha efetiva conscientização da necessidade mínima dos conhecimentos à sua promoção, bem como a do aprendizado proposto e desejável no ensino fundamental e seu desenvolvimento teórico, crítico, intelectual, exigidos nos anos seguintes - Ensino Médio (humanas, exatas, biológicas, códigos e linguagens). Por óbvio, a competência cognitiva e habilidade, ao longo do processo de aprendizagem, locupletarão a formação acadêmica básica, e essencial, rumo ao patamar superior.                                      

Os segredos dos avanços/recuos: ChinaCingapuraFinlândiaCoréia do SulIrlanda, Japão, Brasil.

E, então, a comum indagação, sobretudo do adolescente.
Mas, e depois do Ensino Médio?

Bem, para muitos pais torna-se quase uma obrigação o filho passar no vestibular tão logo acaba o Ensino Médio, entretanto, nem sempre as coisas acontecem nesta sequência. Do mesmo modo, não prestar vestibular ou cursar faculdade não quer dizer o fim de tudo - talvez seja até necessário o momento para amadurecer os objetivos, analisar campos de atuação e saturações no mercado de trabalho etc. para depois fazer a escolha com maior assertividade do curso superior que deseja. Alguns até preferem um Curso Técnico que possam subsidiar a Faculdade já que nem sempre a Universidade Pública nem sempre é alcançada. O importante é não perder o foco.

Mas, calma!
Haverá tempo para tudo - até para contradita. Necessário resiliência, mas também persistência e determinação. Não confunda brincadeira com estudo ou seu contrário. Não vai dar certo!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Reconstrução


Um dos grandes desafios da humanidade é, sem dúvida, o saber lidar com as perdas, fracassos, frustrações. Do mesmo modo, saber administrar as questões ao desapego em detrimentos das possíveis desilusões, decepções ou de outros desgastes emocionais, eis que fazem parte parte do cotidiano humano, e naturalmente não diferente em meio as várias ações, atividades ou pertencimentos, relacionamentos interpessoais ou sociais.

Aliás, especialistas e estudiosos afirmam que as frustrações acontecem em decorrência do excesso de confiança depositada, sobretudo no (s) outro (s). Espera-se que o outro possa suprir (s) carência (s), deficiência (s) ou atender expectativas.

Desta firma, tem-se um grande contingente acreditando desnecessário empreender esforço e/ou dedicação senão o próprio histórico, experiências ou crença serão suficientes para o sucesso, a vitória ou bastantes a positivarem os desejos. E, nesses casos, o fracasso e a consequente frustração tornam-se latentes, patentes e de difícil reparação, remediação, recomposição, já que o estrago é muito grande. Diria-se, de marcas indeléveis.

Neste sentido, o advento da Copa do Mundo é um bom exemplo. Acreditou-se na possibilidade de o Brasil alcançar o título por todo o histórico de vitórias percorridas. Provavelmente, os membros da Comissão Técnica e/ou seus jogadores subestimaram a evolução do futebol adversário ou pelo menos não contavam com o excelente desempenho destes em campo. Resultado!? O gosto amargo da derrota brasileira, com goleada sem precedentes do adversário.

O professor e mestre em educação física, Wilton Santana, justifica os resultados de qualquer competição a partir da modalidade em epígrafe, asseverando: "O futebol é um jogo. Assim como na vida, o derrotado de hoje pode ser o vitorioso de amanhã".

                                                
                                                    Teste: Que tipo de torcedor é você?


Vale lembrar que não basta ser bom ou mesmo espetacular naquilo que faz, mas necessário constante planejamento, investimento, reciclagem, sobretudo com humildade e determinação - e nestes últimos, bastante presente a maioria dos competidores pela bela demonstração de garra com que buscavam os resultados eis que sabiam do potencial dos seus concorrentes. Assertivamente, exige-se um melhor preparo sem o que dificilmente chegar-se-á tão longe. E, então, remete-nos indubitalvelmente a canção e refrão do poeta pelo que se lê:

"Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas, aprendendo a jogar

Destarte os relacionamentos interpessoais e/ou sociais onde o comum é a conquista; uma vez satisfeita a necessidade observa-se, por via de regra e/ou excelência, o indubitável recuo - por acreditar nada mais a fazer - quando exatamente é o seu contrário. A partir dos investimentos na relação é que esta ganha contornos ao seu fortalecimento, estreitando os laços que unem pares desejosos e de modo a transpor os obstáculos. Aliás, em não havendo investimentos fatalmente estará fadada as decepções, frustrações, e, consequentemente, desilusões.

Assim, nunca se está suficientemente preparado para nada, mas em constante busca de aperfeiçoamento. Do mesmo modo acontece na vida pública, política, econômica, privada. Nos relacionamentos pessoais, interpessoais e sociais como dinâmica existencial entre seres desejosos do reconhecimento, sucesso, destaque, locupletação. Todavia, os desafios diários exigem movimentos contínuos; conquanto nem sempre repetitivos. Nada será tão fundamental se não houver determinação e preparo. Assim, mister será o zelo, cuidado, bem como saber tirar proveito das mazelas ou das situações mal elaboradas ou de difícil ingestão.

E então a pergunta: O que fazer na hora de lidar com a possibilidade de perda (s) ou fracasso (s)? Como lidar com a tentativa vã e a frustração da derrota? Certamente nem sempre se perde; tampouco, se ganha o tempo todo. Aliás a célebre expressão: "A vida é assim, às vezes a gente perde, às vezes a gente ganha". Nem todas as tentativas resultarão em derrotas, entretanto, imprescindível saber administrá-las da melhor forma possível. E, em caso de fracasso, já bem assevera disse Paulo Vanzolini  em seu refrão: "Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima". Já no caso da frustração melhor será desapegar urgentemente do que ou de quem a rendeu ou resultou.

Afinal, alimentar frustração não será positivo em nada. Mas como fazer para se levantar ou se refazer depois de um "tombo"? Bem, em igual situação fundamental a desconstrução ou reconstrução de objetivos e/ou sonhos.  Remete-nos aquela propaganda de classificados eletrônicos, cujo slogan prenuncia: "desapega, desapega, desapega". Sim, desapegar de qualquer sentimento negativo em relação a situação, ora legitimada, mas que possa conduz aos de sentimentos de incapacidade ou de destruição. Na prática é vislumbrar novos horizontes e perspectivas, inclusive o da reinvenção, aproveitando-se das nefastas lições e /ou experiências desagradáveis de modo a não repeti-las noutros momentos e/ou situação.

Saber lidar com as perdas, fracassos, frustrações, exercitando desapegos, não somente materiais mas de sentimentos amargos, autodestrutivos, negativos, demonstará já nas primeiras atitudes a reconstrução de um novo ser mais amadurecido, e, consequentemente mais preparado para lidar com outras possibilidades eis que erros e intempéries fazem parte da vida. É este o curso normal que segue, ou seja, fazendo de um limão uma limonada, diuturnamente.

Cediço é, pois, o virar de página em qualquer situação que se mostrar contrária ao objetivado. Do mesmo modo, nada é tão ruim que não tenha algo a acrescentar. Num pensamento altruista certamente servirá como contínuo aprendizado, iminente amadurecimento e crescimento em meio aos novos cenários, contextos, delineações e/ou histórias.

E então, disposto a encarar o próximo jogo...
É, o da vida!?

Até o próximo!

Saber mais:

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa do Mundo no país do futebol

Quiz: Você é um craque das Copas?

Benefícios do esporte

O que aprender com a Copa do Mundo

Hino Nacional


O futebol indiscutivelmente consegue unificar nações senão o mundo. Aliás, dentre as modalidades de eventos esportivos, o espetáculo brasileiro desponta como o segundo maior, ficando atrás somente dos Jogos Olímpicos, e, pela segunda vez sediando uma Copa do Mundo, já que nunca ficou de fora de nenhuma na história do futebol.

O Brasil é mundialmente conhecido pelo belo e excelente espetáculo futebolístico que realiza. Aliás, o futebol como poucas coisas no país é motivo de orgulho para todos os brasileiros. E não é por acaso que ídolos do esporte se destacam no mundo inteiro, inclusive pelos nomes: Garrincha, Pelé, Sócrates, Zico, Ronaldo (s), Neymar, entre tantos outros, que o digam as Marias-chuteiras, pelo bom desempenho em campo ou fora dele, e, representantes esportivos do país ou fora dele.

Do mesmo modo dificuldades, contextos e/ou pretextos de se manter na liderança, mas o que se observa é a regra do profissionalismo destacam pelos nossos craques, e dos títulos conquistados, a servir de exemplos  para o restante do mundo.

Assim, não há quem não goste dessa modalidade de esporte, seja da mais simples nos campos improvisados - as famosas peladas! - ao lado das residências, mais organizadas em quadras destinadas ao fim, pelos denominados "atletas do fim do dia e/ou semana" ou daqueles profissionalmente falando, todos apreciam o esporte e até encontram motivos para risos e descontração.

Provavelmente é no futebol que os brasileiros conseguem esquecer as dificuldades diversas, e adversas, mas que os mantem firmes e esperançosos por dias melhores, já que pelo antagonismo da modalidade esportiva se destacar pelos índices de analfabetismo senão pela precária funcionalidade, fragilidades sociais e políticas, e, comumente lembrado pelos demais como o país do futebol, prostituição, corrupção; quiçá outras mazelas que o coloca numa posição pouco ou nada agradável diante de todos.

E neste momento, num único sentimento de amor, todos são técnicos, árbitros, bandeirinhas, jogadores ou simples torcedores, nem sempre ganhadores, tampouco representantes e/ou representados, adequadamente e/ou a contento, dentro e/ou fora das quatro linha do gramado nacional. Afinal, o desafio maior é o da sobrevivência mínima diária e igual, em regra, com trabalho, educação, saúde e segurança etc concomitantemente com lazer e diversão.

O professor e mestre em educação física, Wilton Santana, justifica os resultados de qualquer competição a partir da modalidade em epígrafe, asseverando: "O futebol é um jogo. Assim como na vida, o derrotado de hoje pode ser o vitorioso de amanhã".

Vale lembrar que nem sempre se perde; tampouco, se ganha tudo. Necessário será as inovações, reciclagens, ousadias. Se em determinado momento se ganha, nada será suficiente para que o talento do sucesso transforme tudo em vaidades, mas se em algum momento se perde; melhor repensar as estratégias. Assim é no futebol, assim é na vida.

Neste diapasão, que venha a Copa de 2014...
Então, Pra cima deles, Brasil!


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sábado, 7 de junho de 2014

Ágape!?

Amor Divino
espiritual
fraterno, universal ...
 Ágape!



Amor que se doa
sem exigências...
Incondicional!



sábado, 31 de maio de 2014

Igualdade entre os gêneros


Ao longo do processo histórico das convivências entre as pessoas, e seus pares, pelos relacionamentos, viver em grupo e/ou em sociedade não é nada fácil, sobretudo entre crianças e adolescentes em sala de aula. Os constantes desentendimentos, conflitos ou outras violências provocadas pelo "bullying", tornam verdadeiros desafios para os educadores ao seu combate.

A Constituição Federal, art. 5º, determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Diz, ainda, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações e que a lei deve punir qualquer discriminação aos direitos e liberdades fundamentais - individual e coletiva.

E o poeta Nando Reis, cuja letra interpretada pela banda Jota Quest, descreve muito bem a situação fática, real pelas diferenças entre os gêneros, o grau de dificuldade e de reconhecimento de um pelo outro, mas de fundamental  importância a locupletação de ambos.

Eis a letra por análise:

"Faz muito tempo, mas eu me lembro você implicava comigo.
Mas hoje eu vejo que tanto tempo me deixou muito mais calmo.
O meu comportamento egoísta, seu temperamento difícil.
Você me achava meio esquisito, e eu te achava tão chata.


Mas tudo que acontece na vida tem um momento e um destino,

Viver é uma arte um oficio, só que precisa cuidado, pra perceber que olhar só pra dentro é o maior desperdício, o seu amor pode estar do seu lado.


O amor é o calor que aquece a alma.

O amor tem sabor pra quem bebe a sua água.

Eu hoje mesmo quase não lembro que já estive sozinho, que um dia seria seu marido seu príncipe encantado.
Ter filhos, nosso apartamento, fim de semana no sitio, ir ao cinema todo domingo só com você do meu lado" 

E sob este aspecto não haverá sequer nenhuma diferenciação, sobretudo na escola, palco da construção dos conhecimentos, habilidades, competências ... relacionamentos, apesar de entraves pontuais entre os gêneros em razão da idade, formação e locupletação, contudo, real do ser pelo ser.

Na verdade, estudiosos afirmam que, por regra, busca-se no outro o que não encontra-se em si nesmo.
Paradoxo,
dicotomia talvez! 


E mais:


terça-feira, 29 de abril de 2014

Páginas maculadas


Grande tem sido a perplexidade de alguns segmentos sociais, notadamente o da Educação, sobretudo na formação integral dos seus agentes e pacientes, tendo como base o respeito mútuo entre todos, os valores individuais e coletivos em prol da cidadania. Formação e locupletação dos individuos credores de direitos, mas, sobretudo cumpridores das obrigações - Direitos e deveres em sociedade sem distinção.

E, logo, vem a indagação: Mas, como diferenciá-los! Quem deve vir primeiro? Simples, usa-se o método das partidas dobradas, lógica contábil: "Para cada débito, haverá um crédito correspondente e de igual valor" e vice-versa. Assim "O direito de um começa quando acaba o do outro", afirma a máxima que deve prevalecer em sociedade. Afinal, sem nenhum trocadilho, a ordem não deve alterá-los. Apesar de alguns insistirem somente pelos bônus; desprezando o respectivo ônus. E para este aplicá-se a regra geral - sem nenhum privilégio.

O ser humano é complexo. Cada um age e reage segundo os seus interesses. Na verdade, tornou-se a grande estratégia da sobrevivência individualista e pré-histórica da "Lei do mais forte" socialmente conivente. O grande visionário já afirmava: "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Para isso, necessário administrá-la da melhor forma todos os atos do grande espetáculo que é a vida. Do contrário, as consequências não serão tão previsíveis e/ou agradáveis como nas de uma apresentação teatral.

Diuturnamente, a sociedade convive com casos de violência, objeto de análise, reflexão, discussão entre todos, já que se mostra proporcional ao crescimento e cenário mundial. Neste sentido, o Brasil já figura nas principais páginas de alguns jornais internacionais. Discute-se as fragilidades das leis, descasos com a saúde, falta de segurança, pseudos direitos, sobretudo das vítimas, haja visto os Acordos e Tratados Internacionais, que se tem conhecimento, e dos quais o pais é signatário.

Estatisticas, midia e imprensa indicam que no Brasil se mata por um par de tênis, roupa de marca, celular, bagatela emprestada; e não paga a tempo e modo etc. Sequestram, usurpam, cerceiam os direitos mais elementares dos indivíduos - como o de viver! Deprendam bens públicos, atacam ônibus, assaltam pessoas, traficam. Até incendeiam pessoas! Provavelmente em razão da impunidade, fragilidade das instituições, instituídos, pseudo-representados, talvez! A quem interessa um em detrimento do outro? A tendência é a banalização.

Aliás, este é o assunto objeto das discussões nas redes sociais, jornais e noticiários locais senão pelo país afora, é se determinado candidato deve ou não assumir cargo público a que logrou êxito - Concurso da Polícia Civil de Brasília - conquanto haja relevante restrição moral, social e de adequação ao exercício funcional. Coincidentemente, mês em que se remonta anos outrora dos fatos margeados pela violência em que o pretenso candidato, ainda menor, ceifou a vida do índio pataxó, Galdino de Jesus dos Santos, a título de brincadeira, mera "diversão" de jovens, juntamente com outros colegas.

De igual modo, quão responsáveis os algozes da criança de 11 anos, assassinada em cidade ao norte do Rio Grande do Sul, cujo pai, madastra e amiga do casal são apontados como principais suspeitos. Há quem aponte o Estado e seus representantes legais como co-responsáveis, já que tinham o dever de proteger, negligenciando nos procedimentos estampados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente - o da proteção integral. Assim diz o direito. No caso, o dela, criança!

Não diferente também o dele - o índio! Pela sua condição e vulnerabilidade quando em visita a Capital Federal, ocasião das homenagens pelo seu dia, cultura diversa e adversa de raiz na formação do país. Alvo de jovens sem qualquer senso moral, espiritual ou religioso. Presa fácil para alguém que só queria "brincar" com fogo ou se divertir com um morador de rua. Qual direito lhe foi assegurado? O de dormir ao relento num banco de parada de ônibus, já que não lograra êxito de retorno à pensão naquela fatídica madrugada.

Diagnóstico e o tratamento, interpretação e procedimento proporcionalmente desiguais aos casos e relatos. Porquanto, defenda-se a reintegração, ressocialização, adequadação e direitos humanos, afinal satisfez as obrigações impostas, e, portanto, conquistou o direito. Contudo, devido para todos eis que também carecem sistematicamente do direito e da proteção. Haverá, a tempo e modo, para os demais outra (s) oportunidade (s) e/ou recomposição, sobretudo da vítima? Certamente, nada!

Cediço é que todos têm obrigações e direitos. Até mesmo os algozes de outrem senão suas vítimas. O direito a vida, bem maior a ser tutelado e respeitado pelo Estado. De outro modo, o direito de um se sobrepõe ao do outro, desproporcionalmente, ou será na base do "Salve-se quem puder"? Deste modo, permanecerá a lei do mais forte ou melhor posicionado, socialmente.

Resta-nos senão a reflexão: "Nem tudo que é legal, é moral". A proporção deve ser (re) dimensionada num e noutro (s) caso (s), diz o princípio do bom direito e da igualdade social entre os pares. O contrário, grande injustiça social!

Pense nisso!



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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Alicerces sociais

O assunto em comento nas redes sociais, seguidas por jornais, revistas, noticiários, entre outros, é o tema filosófico aplicado em avaliação por professor da Rede Pública de Ensino e sua cátedra. A polêmica deu margem a muitos questionamentos e oportunos debates, sobretudo quando o tema envolve a Educação e suas variáves pedagógicas.

O deslinde girou em torno de uma das questões de prova em que o professor, utilizando-se da letra de um gênero musical (Funk), teria dado conotação diversa "em tese" da "politicamente" esperada. A questão trazia fragmentos da letra funk como possíveis respostas que daria sentido/complemento ao pensamento filosófico em análise. Do mesmo modo, conferido a funkeira (Valesca Popozuda) o título de "grande pensadora contemporânea".

Para o professor de Filosofia (A. Kubitscheck) que elaborou a prova, a atitude não teve a intenção de provocar discussões sobre métodos educacionais, mas a atuação da imprensa, e se ela daria destaque às atividades escolares em seus vários momentos, seja estes positivos ou negativos. "Tivemos um debate eu sala de aula sobre a formação moral, a formação dos alunos, e veio a discussão de como a imprensa participa desses valores que vão surgindo. Isso gerou polêmica, e resolvi testar. Há 15 dias tivemos uma exposição fotográfica com fotos tiradas pelos alunos, e a imprensa não veio participar. Resolvi então colocar na minha prova uma questão que gerasse polêmica e chegasse na rede social, que ai, em algum momento, um órgão da imprensa iria pegar", relata. A grande repercussão sobre o assunto demonstrou que "estamos diante de uma imprensa sensacionalista, pouco ou quase nada interessada com a boa formação do indivíduo", complementa.

Indagações e pontos de vista eclodiram como verdadeiro bombardeio na mídia e imprensa brasileira - sabe-se lá até de outras - a tamanha repercussão. Pessoas a favor, outras contras, especialistas e pedagogos. Pais que não vislumbram ou desconhecem seus filhos aprendendo assuntos "inúteis" na escola - quiçá, o que aprendem fora dela - críticas diversas e adversas. Alunos dispersos, tampouco, compreendendo as razões, reações, reflexões... Muitos até alegam desconhecê-las! É, funk e funkeira! E o sistema educacional conclama, em regra, seus professores a trabalharem "Textos e Contextos", interdisciplinarizando-os a realidade do aluno.

Na mesma expectativa, tem-se os concursos públicos, vestibulares das faculdades e universidades no país explorando textos em seus certames, intelectuais, pensadores e pensamentos filosóficos, estrofes e/ou fragmentos vários, selecionando candidatos, pretensos e/ou futuros profissionais. Há bem pouco tempo, objeto de avaliação e teste, um determinado concurso cobrou o nome de um certo "Rei do Camarote"! Como!? A questão também foi polemizada. Outra, o nome verdadeiro de dupla sertaneja de raiz. Mas, alguém ergueu a bandeira e disparou: "Tudo bem, mas e o título concedido a funkeira"? Como assim? A pergunta que não quer calar: Por que não? Seriam "Pensadores" os déspotas esclarecidos, iluministas, europeus revolucionários e seus seguidores, estudados na História Geral? Então, sob esta ótica, a educação ficaria engessada. O conhecimento, restrito, limitado.

A Filosofia, pela complexidade e amplitude dos conceitos, e matriz curricular destinada ao ensino-aprendizagem, tem por mola mestra a provocação e a reflexão. E outro, "mais entendido", insiste: "Mas, ele poderia estender o assunto em sala de aula sem explorar na prova" ou "Não foi conveniente para ele". Como assim? Certamente, academia e prova estão intrínsecas, e, portanto, apropriadas à produção do conhecimento. No passado, restritos pelo pouco acesso da população à informação e cerceamento pelo sistema vigente (Antigo Regime/Absolutismo).

A sala de aula reflete a vivência, convivência e experiências do individuo em comunidade, não cabendo ao profissional da educação pública ou privada fazer inferências e distinções particularizadas/privadas. A vontade e a mudança não pode ser manipulada. Para ele, cabe apenas administrá-las pedagogicamente e em conformidade com as leis.

Hodiernamente, a academia carece trabalhar temas diversos, abrangentes, atuais, bem como a muldisciplinaridade, interdisciplinaridade, contextualização. Afinal, a Era da Globalização já se instalou e quando o aluno chega à escola já viu, ouviu ou experimentou de tudo ou pelo menos de muita coisa, e, em alguns casos, até já oportunizou algumas escolhas. Cabe ao professor mediar pedagogicamente entre o clássico e o extravagante.

Ora, num Estado Democrático de direito em que se privilegia a liberdade de pensamento e de expressão, não cabe fazer acepções, diferenciações ou distinções de qualquer natureza, já que os jovens têm acesso a tudo. E, no caso em baila, não há mais espaço para preconceitos, discriminações de qualquer espécie (gênero, pessoa ou classe social). Contudo, a sociedade só demonstra quão conservadora e hipócrita ainda continua, não aceitando sequer analogia e diversidade do conhecimento eis que certamente não estranharia se lá, na questão, contivesse algo de Platão, Sócrates, Aristóteles, Michel Foucault ou mesmo clássicos da música popular brasileira.

Aliás, neste sentido, a resposta da funkeira veio de imediato, com a ironia de quem sabe o que diz - ou pelo menos sabedoria de vida - para surpresa de muitos que negaram-lhe o título de pensadora contemporânea: [...] "Vou ali um ler Machado de Assis e ir treinando pra quem sabe um dia conseguir ser uma pensadora de elite", finalizou. Pela resposta, uma coisa é certa: ela tem percepção contextual. Isso, ninguém pode negar-lhe!

O objetivo foi alcançado. O diagnóstico e o remédio, prescritos. A cura ou a letalidade só o tempo demonstrará. Num país, onde a Educação não é priorizada ou mesmo outros mais elementares direitos, constitucionalmente consagrados, não se poderia esperar muito. A provocação do pensamento reflexivo torna-se de fundamental importância. A resposta esperada pelo professor não poderia ser diferente, e ele sabe disso, afinal, ainda falta muito para todos, porém, a Escola e professores pelo papel que desempenham em sociedade, assim como qualquer pessoa que produz conhecimentos merecem, no mínimo, o respeito de todos.

Há espaço para todos, por mais esdrúxulo que possa parecer. E como tão bem conceituou o filósofo francês, 1596/1650, René Descartes, "Penso, logo existo".

Fica a dica!


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