segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sob a luz da historiografia

11 de abril de 2011

Ao trazer o tema, objeto da apreciação, confesso que os autores, Duca Rachid e Thelma Guedes, da novela Cordel Encantado, exibida pela Rede Globo, foram felizes ao abordarem, com  leveza, a adaptação de fatos históricos para a televisão, conduzindo o telespectador a  uma, inevitável, viagem pela História Geral e, em especial, pela do Brasil, contextualizando-as, sutilmente, eis que inserem assuntos atuais para contrastar (O Homem da Máscara de Ferro), a figura do Mordomo, mau caráter e  sempre responsável por tudo em toda boa história, a inferência da Igreja Católica, a do povo e a força do Amor dos personagens de Jesuino e Assusçena/Aurora, remontando a história de Romeu e Julieta ou A bela adormecida e seu príncipe.

O folhetim exibido no horário das 18 horas traz em seu bojo, a história dos Reinos Europeus -  tendo como  referência,  Grécia e Roma as Unificações destes (as)pelo casamento de seus filhos, constatada pela  União luso-espanholaou nas Guerras de Conquistas e Invasões Bárbaras, representadas por Seráphia, do Norte e a do Sul  ou como numa história mais recente pela Guerra de Secessão (EUA) e Brogodó (sertão do brasileiro) numa analogia ao Brasil Colônia.

Retrata o Movimento do Cangaço ou a história de Lampião, o Rei do Cangaço (o Capitão e seus seguidores e/ou Lampião e sua Maria Bonita), considerado "herói justiçeiro" para uns, mas "bandido malfeitor" para outros, contra a opressão do dominador: o Coronel, próprio do Coronelismo no sertão nordestino,  representado pelo grande proprietário de terras (personagem, Timóteo Cabral) que faz sua política, dominando o prefeito (Patácio) e o delegado (Batoré), os covardes, impondo sua vontade contra todos, criando a sua própria lei, ou seja, nos conchavos entre "poderosos" em detrimento  dos mais fracos e oprimidos.

Vale ressaltar, a abordagem do Messianismo, na figura de Antonio Conselheiro,  representado pelo Profeta Miguézin, fazendo alusão ao líder espiritual da  Guerra de Canudos, no sertão baiano. No seguimento social, a vida do Caixeiro Viajante no personagem  de Farhid, Said ...e suas mulheres (rabos de saia) em cada cidade que chegava, bem retratando o indivíduo que fazia de tudo, do modesto comércio de mercadorias a prestação de  pequenos serviços (barbeiro, dentista, enfermeiro, animador... mascate) a população carente.

Ademais, resgata a própria Literatura de Cordel que abrilhanta a nossa Cultura Brasileira nos personagens dos irmãos (Quiquiqui e Setembrino) quando criam cordéis para retratar ou impressionar os demais da novela, inclusive na disputa pelo amor da professorinha da história (Teinha), sem desprezar a abertura (com mandacarus,  família dos cactos, denotando firmeza ante a aridez do sertão e a perseverança do povo simples, mas batalhador, nordestino (na figura da maioria, brasileira), na beleza dos figurinos, do cenário, das falas e estereótipos, das locomoções da  época, da utilização do cavalo em viagens até à aparição, pelo uso, do zepelim, protótipo do avião, hoje comercial e largamente utilizado. Enfim, a procura por um Salvador da Pátria,  -  desejado por todas as nações! - e a esperança na solução dos problemas da sociedade.

Admito que, as vezes, tenho um olhar crítico, cético, reticente e, até conservador quando se trata de determinadas exibições novelescas de canais abertos, pelas abordagens apelativas de algumas proposições e, por acreditar que como tal, deveriam ter o cunho educativo, reflexivo e não objeto de estímulo vários ou lascivos para aquele que, desprovido de consciência ou qualquer sapiência (Maria vai com as outras), leva a sua vida pautada em modelos sugestionados pela sociedade (direta e indiretamente) como parâmetros de ideais e tendo nos veículos de comunicações, verdadeiros mediadores dessas roupagens (senso comum), desprezando quase que totalmente outros valores, outras acepções e/ou percepções.

Por fim, poucas foram as vezes, em que um canal televisivo trouxe a baila, algo tão suave e gostoso de se ver, apreender e aprender com o seu  enredo (variado!) - e descrito pela História.

O papel da Escola

Escola: Pública ou Privada
Ampliando os horizontes
"A pior escravidão não é, somente, a do corpo, mas também a da Mente"!  Esta, inviabiliza qualquer possibilidade de reação ou de rompimento do ser com qualquer sistema desigual. É cruel, opressora, dominadora em qualquer sociedade e/ou  para com qualquer  indivíduo.

A Escola, sob o pálio do Estado ou não,  pelo papel que representa na e para a sociedade tem o poder  dever de levar o conhecimento amplo e irrestrito a todos os brasileiros, indistintamente,  de modo e visando a sua inserção social com igualdade de oportunidades na conquista de ideais e objetivos, liberdade de pensamento e de expressão ao alcance da cidadania. Não recebendo nenhuma outorga de direitos, a dirigir os destinos da Nação.

A boa Educação  liberta,  amplia horizontes e expectativas - o contrário, Escraviza e Restringe Direitos!
E então, livre-se das amarras que o aprisiona!!!

Gaiolas e asas

Educadores e Educandos

Familia e escola:
O inicio de uma boa educação


Não basta ser pai, tem que participar. Da mesma forma Professor "imbecil" é aquele que tenta fazer com que seus alunos percebam o mundo segundo sua visão, diferentemente do "MESTRE", que incentiva-os em suas próprias reflexões".

Não menos tolo é o profissional que não percebe a inteligência do seu discípulo e o trata como tal - Tampouco é o pai que pensa não ter nada a aprender com o filho, conquanto em situações análogas,  usufruí-las recomenda-se: cautela.

Educação é trasmissão de conhecimentos e experiências vivenciadas...

sábado, 20 de agosto de 2011

A paixão pela profissão

Em recente entrevista ao Programa Jô Soares, o piloto Ivan Sant'anna descreveu os erros mecânicos e humanos mais comuns e como se poderia evitar tragédias, como as que têm ocorrido nos últimos anos na Aviação Civil Brasileira,  e o que se tem feito para coibi-las ou minimizá-las já que pouco ou quase nada,  pilotos e co-pilotos,  podem fazer para reverter situações análogas.
 
Defende também a participação de todos quando da percepção de algo incomum durante o voo, como por exemplo, a posição do sol em relação a aeronave e seu destino, eis que o piloto pode incorrer adversamente - admite que essa percepção pode ajudar e, portanto, deve ser comunicada sempre, no instante e por qualquer um - eis, que o pensamento do comandante ou qualquer outro operador é a de que será capaz, e a qualquer momento, de romper obstáculos emergenciais, e muitos se consideram semideuses diante da máquina - posicionamento divergente de corrente majoritária e responsável, primando-se pela cautela.
 
Faz considerações acerca de estatísticas sobre os desastres aéreos e da  segurança nessa locomoção em relação a outros meios de transportes mais utilizados ao tráfego comercial e/ou de pessoas, contudo, enfatiza a comoção nacional diante de tragédias aéreas e do grande impacto na sociedade.
 
Preambula sobre a profissão e a vocação daqueles apaixonados pelo seu objeto de desejo profissional,  o avião - quase numa deformidade genética! diz, a exemplo de outras profissões e de profissionais. Ao ouví-lo/assisti-lo pude ratificar e compreender o que aconteceu com meu sobrinho. A família percebeu desde tenra idade a sua escolha, a partir dos brinquedos e do que mais o atraia quando criança.
 
A visão da terra, do espaço e a possibilidade de navegação, seja pelo o uso de um telescópio, simulador de voo, aeromodelismo ou como profissão desejada e/ou escolhida.  Hoje, o sonho dele já virou realidade para orgulho dos familiares.

É de sua autoria, onze Obras voltadas para a Aviação Civil.
Vale a pena conferir!



Saber mais:


sábado, 6 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Midia e Imprensa brasileira: Que poder?!


A quem depositar nossas esperanças?!

Quão longínquos dias, a sociedade depositava na mídia/imprensa brasileira a esperança de um (pasmem...quarto, quem diria!) poder: o de fiscalizar, denunciar, criticar, participar, discutir, esclarecer, contribuir com a sociedade.

Quantos brasis interessam aos poderosos? A globalização real ou a cultura do colonizado, segundo visão  e interesse do seu colonizador?

Acorda Brasil!!!