segunda-feira, 22 de junho de 2015

Atitudes que aprovam

Avaliações requerem aprovações
Educação! 

Assunto sério que demanda socialização, integração e exige compromisso de todos, ou seja, dos segmentos que compõe a denominada comunidade escolar (pais, alunos, professores etc). Por muito tempo a escola pública serviu de referência, sobretudo na questão pedagógica, como lócus de extensão à formação dos indivíduos.

A educação, como bem asseveram os dicionaristas e especialistas é o processo de ensinar e aprender. Ensina-se e aprende-se o tempo todo, infinitamente. E como já dizia a nobre poeta, Cora Coralina: "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".  E neste diapasão, todos são alunos, professores, mestre na arte de ensinar.

Assim, na dialética da educação básica, a ausência de quaisquer dos elementos essenciais ao esperado na rotina diária à locupletação do ser pelo ser, sobretudo no segmento escolar, pode redundar em resultados poucos significativos ou mesmo desastrosos. E, na persecução de melhores resultados a sociedade ou grupo social espera alcançar.

A escola pública, diferente da particular, por muito tempo tempo destacou-se em razão dos melhores resultados. E, então, questiona-se: O que houve com o ensino público? Por que atualmente a escola pública não aufere mais bons resultados? Como melhorar e torná-la mais atraente? Quais os objetivos educacionais e sociais? Certamente, muitas perguntas e poucas respostas razoáveis eis que seus protagonistas ainda não encontraram equilíbrio lógico suficiente para responder a contento grande parte dos inúmeros questionamentos acerca do assunto.

Cediço, a educação é responsabilidade de todos. Estado, governantes, família, escola, discentes. Assim, como no efeito dominó. Se um desestabiliza coloca todo restante em vulnerabilidade na medida do pouco compromisso e responsabilização, Não se busca tão somente a excelência, mas o mínimo necessário e garantido, constitucionalmente.

Deste modo, comum é o negligenciamento, sobretudo da família, culminando no próprio desinteresse do aluno que, em razão da pouca idade e/ou imaturidade, não alcança resultados satisfatórios já nos primeiros bimestres do ano - quiçá nos últimos - já que inevitavelmente o conduzirá a recuperação (ões) ou amarga reprovação. É o denominado "bimestre do desespero" para alguns. 

Vale ressaltar que o ensino como exemplo é alcançado de modo gradativo, sequencial, contínuo, lógico, e em doses homeopáticas, e, portanto, deve ser ministrado de forma adequada, eficiente, contumaz e a tempo. Afinal, o aproveitamento educacional pode ser otimizado ao longo do período, minimizando-se as dificuldades encontradas ao seu real alcance.  

E, nesta expectativa, cabe ao Estado elaborar programas e diretrizes capazes de maximizar o ensino público brasileiro, governantes imbuidos de interesse social e com propostas de reestruturação, adequação e gestão pública como meio ao fim proposto, a escola engajada em resgatar os interesses da escola e do mesmo modo, pais e professores conscientes do seu papel na sociedade em geral.

A lição deve ser feita por todos, Afinal, somando e/ou dividindo responsabilidades e esforços certamente o sucesso será líquido e certo. É o mínimo que se espera de todos.

Assumir a responsabilidade já será o primeiro passo.
Acredite!