sábado, 16 de novembro de 2013

Simbolo da sabedoria

A CORUJA ...
História, característica, particularidade e peculiaridade...
Simbologia

O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos, sobretudo de roedores, insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos.

Em relação as especulações sobre os seus ataques, simplesmente reagem como qualquer outro animal quando se sentem ameaçados. Moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Apesar de também pertencerem a categoria das "aves de rapina" em razão do bico curvo e unhas fortes, seus filhotes podem ser vítimas de outros predadores assemelhados como por exemplo, o gavião.

A coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não vêem. Simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Talvez por isso tenha sido escolhida como mascote dos escoteiros e dos cursos universitários de Filosofia, Pedagogia e Letras.

Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal notívago (noturno), era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento. Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.

A superstição popular traduz que essas aves prenunciam a morte com o seu piar e/ou esvoaçar. Julgava-se também que por visitarem as igrejas durante a noite, onde comumente existiam lamparinas de azeite acesas, estas, teriam passado a apreciá-lo. Contudo, apenas procuravam os insetos atraídos pela luz.

A grande particularidade dessa ave é conseguir girar o pescoço por aproximadamente 270º em torno de si e/ou 180° para cima e para baixo para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A grande capacidade de visão e audição as tornam exímias caçadoras. Enquanto todos dormem ela permanece acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.

O termo "coruja" geralmente é aplicado aos pais e/ou as mães que ressaltam com grandes exageros as qualidades dos filhos. É extensivo a outros familiares como tios, avós e outros.

Pela a história, característica, particularidade e peculiaridade acerca desta ave de rapina, envolvida em muitas lendas e mistérios, fruto da imaginação do homem e de cunho meramente cultural, conquanto, apenas a trajetória de uma das tantas espécies de aves existentes no meio-ambiente. Pela ave exótica que demonstra ser e pela simbologia ...

Melhor será admirá-la!


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

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sábado, 2 de novembro de 2013

Holocausto à brasileira

Em nome da Razão
 Um filme sobre os porões da loucura num manicômio de Barbacena, Minas Gerais

A câmera penetra em todos os ambientes do hospital - pavilhões de velhos, aleijados, crianças, homens e mulheres. As sequências são interligadas pela imagem de um longo e escuro corredor do hospício e uma "louca" que canta uma música. Texto narrado em off propõe uma reflexão sobre a função social do manicômio a quem servem os hospitais psiquiátricos, quem são as pessoas enviadas para lá, qual o processo de "cura" e recuperação a que são submetidos. O filme encerra com depoimentos da família de um paciente.

Na mesma proposição de reflexão, também disponível em Obra literária, sob o título Holocausto brasileiro - Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes No Maior Hospício do Brasil,  ARBEX, Daniela,  Editora Geração Editorial, e sinopse esposada pelo que se ler.
Holocausto Brasileiro

"Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.

Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças".

Se se abomina as crueldades das guerras, especialmente as da Segunda Guerra Mundial, pelo holocausto instalado nos campos de concentração, em que inocentes foram perseguidos e mortos, a exemplo de judeus, homossexuais, ciganos, eslavos, inclusive doentes mentais etc. Concomitantemente igual abominação, ter-se-á pela inércia do Estado, enquanto estrutura democrática de direitos, e da Comissão de Direitos Humanos e por assim tornarem omissos, porquanto, presentes os deveres In vigilandiratione loci e/ou Intuito personae que lhes são inerentes, ao não cumprimento da obrigação de fiscalizarem as instituições e suas estruturas pelas quais abrigam pacientes hipossuficientes, doentes, bem como aqueles que os assistem nas debilidades físicas, psicológicas ou mentais, todavia, passíveis de descasos, segregações, humilhações, alijando-os do mínimo direito e dignidade, bem como outros invariavelmente não cumpridos em detrimento do cidadão fragilizado ou vulnerabilizado, sobretudo crianças, idosos, aleijados, incapazes etc. de modo a envergonhar o país por estampar negativamente as páginas da história brasileira.

Aliás, cabe ao Estado, por meio dos seus representantes legais, ou por delegação destes, o patrocínio e a administração do bem social da Nação e sua subsistência - E, nesse caso, a vida é o bem maior a ser tutelado. De outro modo, não haverá a necessidade de falácias, ilações, senão, devaneios sobre desenvolvimento social, função social deste; daquele ou algo do gênero, se o povo sucumbe no caos pela falta de políticas públicas voltadas para o fim  a que se propõem.

A pior guerra é a civil porque nela; mata-se aos poucos, isso se considerar pouco, sessenta mil, em relação a guerra, propriamente dita, porém, torna-se tão igual pela forma velada, contumaz e consumativa com que se concretiza. De igual importância também, quando se nega ou negligencia a saúde como prioridade, a educação, a segurança, a moradia, a alimentação, o lazer, conquanto, constitucionalmente garantidos pelo Estado. Entretanto, visivelmente postergados até nos dias atuais. Fácil detectar, difícil é aceitar.

Resta-nos refletir sobre a função social do manicômio, das instituições legalmente constituídas, do Estado, enquanto Nação...
E, lamentar!

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