quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Ponto de vista


Ao tratar do rendimento e/ou aproveitamento dos alunos, necessário que se perceba o "ser em formação"  diante do contexto social a que está inserido.

O jovem, aqui denominado simplesmente "aluno",  de pouca idade e/ou  ainda por locupletar sua maturidade, desde tenra idade, passa por mudanças físicas,  psicológicas, comportamentais, sociais e, até de aceitação no grupo em que está inserido,  porém,significativas e  pelas quais não podem e nem devem ser desprezadas por aqueles que o tutela.

Atualmente, falar de família como núcleo, célula mater, está cada vez mais complicado em razão da pluralidade de suas formas e/ou contextos dentro da sociedade. Antes o que era basicamente formado por um pai, mãe e filho (s),  hoje não necessariamente obedecem essa mesma lógica. Muitas são formadas somente por tios e sobrinhos, avós e netos, padrastos, madrastas e respectivos enteados, simplesmente membros indistintamente quanto ao gênero, condição ou grau já que são constituídas de relacionamentos vários, e portanto, carregam consigo uma prole distinta umas de outras, afinidade, solidariedade ou simplesmente, produção independente (termo usual, mas sem lastro social) ou por outros que nem servem de parâmetro familiar em razão da pouca experiência.  Pais e mães cada vez mais jovens e que comumente não sabem cuidar de si próprios, tampouco de seus filhos e não raras são as vezes que os entregam a própria sorte, etc.

Então, administrar tudo isso, torna-se complicado principalmente para o jovem. Mas, e o aluno? Carregado de incertezas e inseguranças, frutos da  pouca idade, experiência ou sem referência social ou familiar alguma? ... Como forçá-lo a entender toda a realidade que o cerca? A que está inserido... Até os "maiores" enfrentam crises existenciais em algum momento da vida,  sobretudo, quando esta se apresenta "dura demais".

Assim, torna-se mais fácil compreender as dificuldades que margeiam os jovens adolescentes no desempenho de suas obrigações,  responsabilidades, principalmente, as escolares. Exigi-la, as vezes, poderá corroborar e/ou acentuar a fuga deste, pelas conversas vazias, silábicas, ou evasivas, truncadas ou sem contextos, porém  percebidas no cotidiano de muitos jovens.

Da percepção, abordagem e/ou abnegação dos seus tutores, pais, responsáveis, professores, enfim... poderá fazer a grande diferença que o trato requer, tornando-se inclusive, aliados fundamentais ao caso e sua consequente solução.

Acredite!

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