segunda-feira, 14 de março de 2016

Sorria, conheça a Bahia!

Você não conhece o Brasil,
e prefere conhecer o Exterior,
dou-lhe um conselho, amigo,
visite as terras brasileiras,
em especial aquela que foi a
Primeira Capital do país,
As terras de São Salvador.

Terra amada por Deus,
de povo amigo, hospitaleiro,
das delícias que lá oferecem
o vatapá, o bobó e o acarajé
das baianas têm o destaque primeiro.

O mercado Modelo oferece
várias opções de compras,
mas, também de apresentações
A capoeira é uma delas
É certeza da maior diversão.

O elevador Lacerda carrega
gente pra todo lado
É gente de baixo pra cima
É gente de cima pra baixo
O danado faz o maior sucesso,
num vai e vem arretado.

Igrejas, e templos, por todo lado
em nome e defesa de uma religião
Dizem que o povo baiano,
a cultua com profusão,
Os mitos e lendas trazidas
pelos negros, vindos da África,
desde iniciado o processo da colonização

Nos passeios pela cidade
não há como deixar de apreciar
os belos monumentos históricos
e tudo que há por lá,
tem inclusive um grupo de teatro
na cidade a se apresentar.

Ali, atores e atrizes remontam
a história do Brasil Colonial,
da Família Real portuguesa
que na nova colônia aportou,
mas, também de outros povos
em razão da escravidão
Relatos afirmam que os primeiros vieram
fugindo das tropas de Napoleão.

O Museu Vivo na Cidade
A Casa de Jorge Amado
e outros ao longo do Pelourinho
Acervos próprios e em particular,
mas ofertados a todos,
o muito que se possa procurar.

De informações culturais, e históricas
todos carecem saber
Portanto, conheça Salvador
e o Museu Vivo na Cidade
Aprendendo a História
com o mais real prazer.

By Lu Magalhães
Foto: Museu Vivo na Cidade



quarta-feira, 2 de março de 2016

A dificil (mas, prazeirosa) arte de ensinar

Certa vez, em um desses momentos de leitura (livros, revistas, e títulos diversos) sugeridos pelo Projeto de Leitura de uma escola, proporcionado inclusive com música ambiente, percebeu-se a agitação dos alunos, mesmo sendo orientados para que mantivessem em silêncio, quando não mais que de repente, e sob o olhar da orientadora que, quebrando aquela proposta,  indagou a um determinado aluno que insistia em conversar com o outro: Ei!, porquê você migrou do seu lugar? não é esse, o seu lugar!!! E outro, se manifestou de imediato: Migrou!? O que ela retrucou, reafirmando: É, migrou! Procure o significado de migrar, migração... e se espantou, mas ficou feliz, quando veio a contrarresposta: Eu sei professora! Migrar é mudar de um lugar para outro. Conquanto, a resposta tenha sido parcial, e não tenha-se contextualizado o seu significado ao momento, a  resposta estava CORRETA.

Nunca menospreze a inteligência e a capacidade do aluno, quando ao acaso, pensar que este "não ou nunca" (palavra muito forte, em relação a Vida!) galgará patamares superiores, seja em séries iniciais, finais, ou até mesmo a possibilidade de cursar  uma faculdade e/ou universidade.

Você pode se surpreender, e se envergonhar do que pensou sobre o discente. Ser  pedreiro, gari  ou doutor não o faz menos ou mais que ninguém, e, conquanto sejam iguais, se tornam diferentes quando questionam e exigem cidadania, direitos, inclusive por uma "Educação" compromissada, eis que comparecem às urnas e nos destinos da Nação, e, portanto, não devem servir de massa de  dominação e de espoliação por parte de alguns segmentos da própria sociedade que os "preparou".

Este preâmbulo é para elogiar a preocupação da Escola pela iniciativa proposta - o estímulo à leitura em sala de aula, independente da matéria ministrada do horário - e,  em homenagem a "você" que neste momento está lendo esta postagem, e em especial àquele aluno por ter  inspirado a escrevê-la   e publicá-la.

Essa certamente será a grande diferença!


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