segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

África: O que mudou?


Ao analisar a história desse povo, remete-nos a reflexão: Quantos irmãos africanos - somos 
afrodescendentes! - sofreram, e continuam sofrendo, por aquele mundo afora. Desastres naturais, guerras civis, étnicas e/ou proporcionados pelas doenças, inclusive pela AIDS,  não se dão conta das populações sucumbidas ao longa da triste história de barbárie, registrada e/ou observada em várias décadas, séculos... Berço da humanidade e, provavelmente do seu sepulcro.
  
A quem interessa esse trágico enredo? Até quando... Marcas profundas do sofrimento e do descaso vão permear as sociedades africanas?  Destino de Colônias ou seria de Partilhas? Será? Quem poderá mudar esse destino? 

São perguntas, a priori, sem respostas. Resta-nos a esperança. Esperança de dias melhores para esse povo sofrido pela vida, estampado nos semblantes,  retratando o que lhe transparece a alma.
Difícil imaginar, que após tanto tempo, a população africana, ainda, continua segregada, eis que a realidade e o sofrimento dessa população parece não chegar ao fim, qual sejam pela apartação econômica e/ou social em que imergem, enfraquecendo-os,  inclusive seus governantes.
  
É muito fácil falar quando não se tem frio, fome, um pão sequer, tampouco condição diversa daquela por que passa aquele povo. É muito fácil pedir resignação, esperança, fé, quando se tem tudo, ou quase tudo. Difícil é aceitar a condição humana em que vive o africano,  principalmente suas crianças e a se perguntar:  Se o futuro de um país está nas mãos dos seus jovens, fácil concluir qual futuro terá aquele Continente? O que será da  velha  "Colcha de Retalhos" ?
  
Continente dos contrastes! Desde sua tenra história, mesmo antes da sua colonização e/ou  partilha, seguido e marcado pelos vários colonizadores e, consequentemente, interesses, clima árido, semi-árido, senão desértico, diversidade religiosa,  fragilidades...  Aff!  fome,  sede ... Miséria!
   
Fácil falar, difícil imaginar ...
Misericórdia, Senhor!

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