Ao analisar a história desse povo, remete-nos a reflexão: Quantos irmãos africanos - somos
afrodescendentes! - sofreram, e continuam sofrendo, por aquele mundo afora. Desastres naturais, guerras civis, étnicas e/ou proporcionados pelas doenças, inclusive pela AIDS, não se dão conta das populações sucumbidas ao longa da triste história de barbárie, registrada e/ou observada em várias décadas, séculos... Berço da humanidade e, provavelmente do seu sepulcro.
A quem interessa esse trágico enredo? Até quando... Marcas profundas do sofrimento e do descaso vão permear as sociedades africanas? Destino de Colônias ou seria de Partilhas? Será? Quem poderá mudar esse destino?
São perguntas, a priori, sem respostas. Resta-nos a esperança. Esperança de dias melhores para esse povo sofrido pela vida, estampado nos semblantes, retratando o que lhe transparece a alma.
Difícil imaginar, que após tanto tempo, a população africana, ainda, continua segregada, eis que a realidade e o sofrimento dessa população parece não chegar ao fim, qual sejam pela apartação econômica e/ou social em que imergem, enfraquecendo-os, inclusive seus governantes.
É muito fácil falar quando não se tem frio, fome, um pão sequer, tampouco condição diversa daquela por que passa aquele povo. É muito fácil pedir resignação, esperança, fé, quando se tem tudo, ou quase tudo. Difícil é aceitar a condição humana em que vive o africano, principalmente suas crianças e a se perguntar: Se o futuro de um país está nas mãos dos seus jovens, fácil concluir qual futuro terá aquele Continente? O que será da velha "Colcha de Retalhos" ?
Continente dos contrastes! Desde sua tenra história, mesmo antes da sua colonização e/ou partilha, seguido e marcado pelos vários colonizadores e, consequentemente, interesses, clima árido, semi-árido, senão desértico, diversidade religiosa, fragilidades... Aff! fome, sede ... Miséria!
Fácil falar, difícil imaginar ...
Misericórdia, Senhor!
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