Ao escolher uma profissão necessário questionar se se possui os requisitos necessários ao seu desempenho, sobretudo na reflexão a denominada "vocação" ou "chamamento" para o que se quer, deseja ou for realizar e, em especial, na responsabilização diante da escolha.
O mínimo que se espera do profissional, em razão da sua escolha, é de que a exerça com profusão, dedicação e zelo, independente de ser esta ou aquela, todas, indistintamente, carecem da aptidão ao seu exercício, excelência e práxis cotidiana.
O mínimo que se espera do profissional, em razão da sua escolha, é de que a exerça com profusão, dedicação e zelo, independente de ser esta ou aquela, todas, indistintamente, carecem da aptidão ao seu exercício, excelência e práxis cotidiana.
O que, comumente, se observa é o indivíduo no lugar errado, exercendo uma profissão pouco ou quase nada condizente com a real aptidão e, consequentemente, desenvolvendo atividade pouco prazeirosa e/ou sem nenhuma satisfação em detrimento de todos.
E nesta lógica de raciocínio tem-se, o Magistério. De acordo com as Teorias de Piaget, Wallon, Vygotsky, Paulo Freire e tantos outros, o Magistério além de exigir os requisitos mínimos, e necessários! Mister em qualquer profissão, carece ser exercido com carinho, dedicação e afeto. Não se busca tão somente o papel do professor repetidor de ideias e/ou mediador, mas sobretudo do mestre na arte de formar pessoas, cidadãos, inserções várias no futuro.
Conceba-se um profissional da educação sem a proficiência necessária ao trato que a questão requer - e todos os dias, tem-se profissionais estressados, insatisfeitos, cobrados, criticados e responsabilizados! Não é tarefa fácil a de se tornar um docente, professor. Muitos deles até preferem não se envolver nas questões individualizadas, cotidianas e/ou particulares, contudo, trata-se das relações humanas e sociais e, portanto, imensuráveis quando o assunto é a formação do ser pelo ser e os seus reflexos dentro da sociedade. Veja o que já dizia no século XIX, o então Imperador, D. Pedro II, sobre o assunto: " Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro!".
Certa vez, num dia desses especiais como o Dia das Mães, o aluno ao ser indagado pela mestre (a) sobre a mensagem a ser criada em alusão aquela data, ouviu deste o seguinte: Eu não tenho mãe! Aquilo a tocou muito. Como alguém não teria mãe? Num primeiro momento, imaginara que sua mãe teria falecido ou que ele teria sido criado por outra pessoa. Bem, a segunda hipótese foi a constatada, posteriormente. Aquele aluno estava sendo criado por outros parentes. Mas enfim, a partir de então, um nó de afeto foi estreitando o vínculo entre aluno e professora. Talvez muito maior que o de mãe e filho, parentesco ou outro qualquer, pareceu destino - vai saber! E alguém deve se perguntar, como assim? Então, consegue perceber a diferença entre a escolha da profissão almejada daquela "adequada" segundo o critério do melhor numerário ao final do mês? Não?!
A partir de então, tornaram amigos! Sempre que ele não tinha aula em sua sala, ou com outro professor, se dirigia a sala daquela professora. E lá, esta o acolhia, e claro, sob a ameaça de que caso não se comportasse o mandaria embora. Talvez se viam mesmo como mãe e filho! Mal sabiam que um dia essa amizade seria posta em xeque.
Anos depois, quando já não mais compartilhavam a mesma sala e/ou aulas, aquela professora ficou sabendo que aquele aluno estava numa situação muito difícil. Muito difícil mesmo! e precisando muito de sua ajuda. Ela, não mediu esforços e se dispôs em seu socorro. Notadamente sabia do caráter daquele "seu" ex-aluno do contrário não se arriscaria tanto, literalmente.
Aquela professora, em primeira análise, teria sido mal interpretada pela maioria, eis que não é comum alguém se dispor daquela maneira a ajudar alguém. Muitos dos seus colegas de profissão, e até outros alunos, provavelmente a teriam criticado, porém, a sua abnegação foi maior, inclusive até mais do que poderiam imaginar, acerca dos fatos, mas que mutuamente ao final, se ajudaram. Digo, mutuamente, porque a ajuda não beneficia só para quem dela precisa, mas significativamente para quem presta também, transformando-os em seres melhores.
E então? Captou a diferença entre fazer aquilo que se gosta? Ainda não?
Aquele professora ensinou, ajudou, acompanhou, aconselhou, defendeu aquele aluno por muito tempo, até que ele se tornasse adulto e dono do seu próprio destino. Ajudou no momento de angústia, sofrimento, desespero, constrangimento, humilhação, quiçá outros... Tornaram amigos, inclusive dos seus familiares, demonstrando o belo exemplo da amizade sincera, pautada no respeito e no afeto que devem nortear não só educadores e educandos, dentro ou fora de sala de aula, mas em qualquer segmento da sociedade, e assim a experiência impar do compartilhar ao proveito de todos.
Aquele aluno e sua família carregarão consigo a certeza da diferença que fez aquela professora em suas vidas, e lhes serão gratos. Provavelmente não esquecerão a aula de cidadania, respeito, solidariedade, fraternidade desprendida por aquela profissional, sobretudo na diferença que se pode fazer no trato com outras pessoas.
Possivelmente, nunca a esquecerão e lembrarão desta quando sobrevierem os filhos, sobrinhos, netos... E, esta, seguirá a sua vida, procurando fazer a diferença na vida de mais alguém...
Alunos?
Talvez... o tempo dirá.
prof como te disse estou construindo um blog sobre dinos então vou te dfar um link e por favor poste um commentário sobre ele.
ResponderExcluirhttp://www.hudson-dinossauros.blogspot.com/