quarta-feira, 12 de março de 2014

Educação básica: Um direito do cidadão. Um dever do Estado

Recentemente, estatísticas da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico apontam os melhores resultados no rancking da avaliação internacional de educação, ao mesmo tempo, e paradoxalmente, no Brasil, a mídia e imprensa denunciam a falta de vontade governamental, ausência de políticas públicas básicas e até mesmo descasos pontuais com a educação. Notadamente, por amostragem já que não se pode generalizar tomando por base as péssimas condições encontradas nos Estados de Alagoas, Maranhão e Pernambuco. E, neste sentido, não se pode desconsiderar a educação como fator de desenvolvimento, e, consequentemente, de crescimento de um país.

A  Lei nº 9.394/96 de 20.11.1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, porquanto princípio, dever e fim do Estado enquanto nação, que por meio da Lei nº 12.796/13 dentre outras complementares, amplia e efetiva níveis e modalidades da educação e ensino, bem como suas composições, aportes e garantias asseguradas aos brasileiros.

Sempre que se reporta ao ensino, necessário se fazer uma análise detalhada de como se desenvolve o processo e seus protagonistas, respeitando-se as fases de desenvolvimento físico, psiquico, mental e intelectual. Afinal, ninguém nasce pronto assim como a compreensão e intelecção dos conhecimentos adquiridos. O processo de ensino-aprendizagem deve ser  seletivo, gradual, contextualizado.

Nesta perspectiva, tem-se o processo de alfabetização em que o indivíduo apreende e aprende as primeiras informações necessárias a compreensão e, consequente, letramento. O conhecimento e reconhecimento das primeiras letras, palavras, o grafar o nome ... O viver e interagir no grupo social, o saber lidar com as diferenças, o aprender a cuidar de si - para depois cuidar do outro! E, se sente realizado por ser, ou estar sendo, alfabetizado. Neste momento comum é a curiosidade sobre tudo. É o momento ideal para o mestre responder todas as suas dúvidas. Nesta fase é grande o interesse em aprender.

Entretanto, nos anos seguintes, tomando-se por base a alfabetização, acrescenta-se-á ao educando mais informações. São nas séries iniciais do ensino fundamental que se apropriam dos conhecimentos elementares que darão sustentação, e o condão, para os anos vindouros. O estudar por área do conhecimento: Ciências Exatas e Ciências Humanas. Como o próprio nome traz consigo, é de fundamental importância que não se perca o entusiasmo do educando. É nessa fase ou etapa que o indivíduo carece de especial atenção, e de acompanhamento nos estudos, porém, pouco se discuta a real importância. Sob esse aspecto, mister será observar o alvo, foco de todo objeto da apreciação, e acompanhá-lo, senão, apropriando-se dos links:  

28.Biblioteca básica
29.Importância da biblioteca
30.Teste: Participação da família
31.Cursos extracurriculares
32.Formatura: Celebrações na vida escolar
33.Por dentro do IDEB
34.Guia da Prova Brasil
36.Por dentro da Prova Brasil
37.Tudo sobre o ENEM

De igual importância é o acompanhamento dos pais e/ou responsáveis em provas, trabalhos, pesquisas etc., sobretudo nas séries finais do ensino fundamental, base dos Parâmetros Curriculares Nacionais, matrizes e referênciais curriculares em que pese o enfrentamento subsequente, ou seja, pré-requisito para o Ensino Médio com foco no vestibular, almejado pela grande maioria discente. Neste sentido, necessário será a contextualização pelo somatário das informações e vertentes, a saber:
PortuguêsMatemáticaGeografiaCiênciasEducação FísicaInglêsArtesHistória e Filosofia. Ressaltando-se  a Sociologia em razão dos estudos dos indivíduos nos grupos sociais e importância na sociedade. Aliás, o educando carece também empenhar-se.

Não obstante a continuidade, torna-se de igual importância que o educando tenha a consciência da necessidade mínima de conhecimentos à sua promoção, bem como a do aprendizado proposto e desejável no ensino fundamental, desenvolvimento de arcabouço teórico, crítico, intelectual, exigidos nos anos seguintes e/ou por meio do Ensino Médio (humanas, exatas, biológicas, códigos e linguagens). Por óbvio, a competência cognitiva ao longo do processo do ensino-aprendizagem, entre outros, locupletará a formação acadêmica básica, e essencial, rumo ao patamar superior.
                                  
 Ranking/Indicadores 2012     -     PISA
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Os segredos dos avanços/recuos: ChinaCingapuraFinlândiaCoréia do SulIrlandaJapão, Brasil.

E, então, a comum indagação, sobretudo do adolescente.
Mas, e depois do Ensino Médio?

Bem, para muitos pais torna-se quase uma obrigação o filho passar no vestibular logo que acaba o Ensino Médio, entretanto nem sempre as coisas acontecem nesta sequência. Do mesmo modo, não prestar vestibular ou cursar faculdade não quer dizer o fim de tudo - talvez seja até necessário o momento para amadurecer os objetivos, analisar campos de atuação e saturações no mercado de trabalho etc. para depois fazer a escolha com maior assertividade do curso superior que deseja. Alguns até preferem um Curso Técnico que possam subsidiar uma Faculdade, já que nem sempre a Universidade Pública é alcançada. O importante é não perder o foco.

Mas, calma!
Haverá um tempo para tudo - até para a contradita. Necessário resiliência, mas também persistência e determinação. Não confunda brincadeira com estudo ou seu contrário. Não vai dar certo!
A Escola é local de produção intelectual, portanto, encare-a com obstinação.
Boa sorte!




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