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| A abóbora faz parte da simbologia Halloween |
O Brasil, pela própria história, ainda é muito jovem, diferentemente de outros países, sobretudo dos ocidentais, cujas tradições serviram de referência e/ou de espelho para o restante do mundo. Assim, como a absorção estadunidense pelo uso do jeans, consumo do sanduíche, batata frita, refrigerantes - a partir de determinada marca e a rápida inserção no cardápio alimentar do brasileiro ao gosto pelo rock, jazz, filmes de faroeste ou expressões inglesas para denominar preferências, comportamentos pueris ou modismos de modo a delinear povos e culturas.
E, da mesma forma, consagrou-se o dia 31 de outubro para enfatizar a morte, acreditando-se que espíritos saiam dos cemitérios e se apoderavam de corpos vivos, e, então, para espantá-los melhor seria assustar tais fantasmas. Adotou-se a festividade por influência da cultura norte-americana, denominada "Halloween", supressão da frase em inglês All hallows' Even, ou seja, Noite de Todos os Santos, porém, conhecida comumente no Brasil como O dia das bruxas, e que já faz parte das festividades brasileira.
Por ser considerada uma festa pagã, foi condenada na Europa durante a Idade Média, - e até nos dias atuais, por alguns segmentos religiosos - sobretudo porque não correspondia aos princípios e valores cristãos. Portanto, seus adeptos eram perseguidos e condenados a fogueira pela Inquisição. Dai o nome, já que as bruxas (os) não eram bem vistos pela sociedade da época, logo, a sua caça.
No Brasil, apesar da pouca divulgação, conquanto apreciada por muitos que admiram outros povos e suas culturas, o dia das bruxas também é passível de criticas daqueles que não coadunam ou compartilham as mesmas preferências, mas que defendem a ideia da valorização da própria cultura, a partir de suas raízes, abordando-a a partir do rico folclore disponibilizado e suas lendas. Desta forma, para justificar tamanha manifestação cultural foi criado também o Dia do Saci, cuja comemoração é na mesma data.
Veja-o!
E para saber mais ...
Nas escolas, centros acadêmicos, e nos variados níveis de educação, clubes, entidades ou associações e fins culturais em muitas cidades do país, especialmente na região Centro-oeste, não são raras as festas e/ou bailes à fantasia, animados com música, ornamentações típicas, caracterizações diversificadas e muita alegria para se comemorar a data.
Aliás, oportunidade em que se distribui guloseimas, balas, chocolates, doces aos presentes, mas também oportuniza brincadeiras e travessuras alternativas, numa grandiosa integração, comunhão, senão, com muitas fotografias para registrar a inesquecível celebração.
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E, se alguém estiver pensando que o Imperialismo empreendido pelas grandes potências mundiais, ao longo da história, não tem nada com isso, engana-se, pois uma das formas de expansão dos seus territórios, uma ou várias regiões geográficas, política ou economia, e, consequentemente domínios, foram e também serão por meio da difusão cultural de um (s) sobre outro (s) povo (s).
É só analisar os fatos e contextos.
Alguém duvida?
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