sexta-feira, 17 de abril de 2020

No olho do furacão


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Fonte: Google
Historicamente, o planeta Terra sofreu diversas transformações. Aliás, desde os tempos mais remotos aos dias atuais, tem-se vários registros. 

Os textos sagrados e a visão criacionista, bem como a ciência e a teoria mais recorrente a partir de uma "grande explosão" (Big Bang), remontam seu surgimento. Em ambos, adequações à continuidade, sobrevivência, evolução.

Partindo das referências em comento, as transformações iniciais foram geo-físicas, estruturais e humanas, seguidas de outras, a exemplo as filosóficas, ideológicas, sociais. E em meio a tudo isso, a figura do homem: protagonista, agente, paciente.

Contextualmente, as mudanças são, em regra, provocadas pelo homem. Contudo, algumas, inevitavelmente, independem da sua ação e, aqui, abre-se parênteses em respeito aos mais variados entendimentos balizados em credos crenças, religiões, etc, acerca do surgimento da Terra. 

Considerando os fenômenos ocorridos, a partir do surgimento da escrita, têm-se a expansão marítima e territorial, revolução intelectual e das máquinas, guerras mundiais, conquistas comerciais e industriais, avanços tecnológicos etc. Grandes foram as variáveis. Oportunizando o conhecimento, pesquisas e descobertas científicas contribuíram - e, contribuem - à longevidade humana na terra.

O conhecimento é infinito, testado e desafiador. Novas necessidades vão surgindo, ciclos se fecham; outros, se iniciam, numa dialética ou dinâmica de pouca compreensão. E, nesse contexto, surgem doenças, pragas, epidemias, pandemias, causas e consequências indeléveis, mas, que exigem esforços em geral de modo a garantir a continuidade da espécie na terra.

E, em se tratando dos fenômenos "naturais" tem-se, pela ausência da previsibilidade, grandes catástrofes, alheias à vontade humana em detrimento de todos. Afinal, quando estas ocorrem devastam regiões, dizimam grandes populações e levam tempo à recomposição. A história registrou vários eventos. De pestes, maremotos, terremotos, furacões, ciclones e, mais recentemente, as denominadas "guerras" virais.

Hodiernamente, o planeta Terra busca recomposição. A pandemia surgida, a partir de um vírus (Covid-19) - conhecido como "Coronavírus" desconstruiu paradigmas. alinhou e igualou a sociedade em geral, independente da condição social, gênero ou raça, bem como impediu, reduziu, limitou, sobretudo, as relações interpessoais de modo à reflexão de todos. Os ataques e efeitos do vírus desafiam a comunidade científica, o desaforamento ensino-aprendizagem em torno da cura, e o isolamento, confinamento, distanciamento, reclusão social.

E muitos, indagam: Qual a história ou histórico desse vírus? 

Há informações, especulações, explicações diversas. Atribui-se origem, deflagração, propagação, à China. Provavelmente pelo histórico de outros anteriores a esse como o da Peste Negra ou bubônica, Gripe aviária, Peste suína, Sars-Cov-2 etc. muitos em função do clima (baixas temperaturas) cultura e população bastante idosa, sobretudo no Velho Continente (Ásia e Europa).

Do mesmo modo, a disseminação para outros continentes e a forma mais comum de contágio: as relações comerciais, industriais, interpessoais, especialmente em razão do turismo. As medidas preventivas, controle ou de combate se mostram diferentes, inclusive, em razão da apresentação do vírus em cada país. O que não difere é o alvo da letalidade, alcançando em especial à população idosa, histórico de doenças crônicas ou comorbidades, preexistentes, imunodeficiências etc. Não descartando os assintomáticos, condutores de risco para os demais.

E os reflexos estão por todos os lados, países, continentes. Se, por ocasião no pós guerra, a quebra da Bolsa de Nova York, EUA, A grande Depressão, repercutiu e arrastou outros países, hoje, elas continuam em declínio. A própria cidade e o mundo amargam uma crise de igual ou maior proporção.

No Brasil, a exemplo de outros, a situação não difere e a frase mais proferida pela população "Fique em casa". E, certamente com a economia solapada. O mais temente, afirma: "O Criador resolveu botar todos na cadeirinha do pensamento". E, pelo mundo a fora, o preço do ouro negro (petróleo) despencou. Há relatos de países operando no negativo, ou seja, não conseguem escoar seus barris.

O mundo e a ação do vírus. E, como num efeito cascata, tudo parou - ou, grande parte. A indústria, o comércio, a escola, dentre outras atividades. As pessoas se recolheram em suas casas, Isso fez lembrar o poeta visionário, cantor e compositor Raul Seixas em uma de suas letras, e refrão: "(...) o dia em que a terra parou (...)", e, muitos, sem direito a despedida. E nunca um abraço, beijo, fez tanta falta.

E, não raras as constatações pelas ruas quase desertas, cidades e países sem os amontoados das pessoas, comuns aos grandes centros urbanos. As mídias, em especial as eletrônicas, e as informações instantâneas parecem não ter fim. Informações e recomendações de autoridades sanitárias e infectologistas soam de modo a assegurar os cuidados ou reduzir os impactos provocados pela doença.

Vale destacar a especial percepção daquele senhorzinho de 99 anos, ex combatente da II Guerra Mundial, ao receber alta do hospital (HFA-DF), após resistir ao Covid-19, em meio aos aplausos, e desabafo: "Na guerra você mata e morre. Nessa, você luta para não morrer".

E, se, as guerras com suas iniciais espadas, seguidas por canhões, fuzis e bombas atômicas aos mísseis balísticos de longo alcance causaram terror e dor ao homem; as biológicas, químicas, virais, invisíveis ao olho nu,e letais, provocam também grande desespero. Neste cenário, o combate é desigual, eis que ataca o frágil, o vulnerável, o debilitado, e, inevitáveis prejuízos econômicos e sociais aos países.

E, crível é a arma ao seu combate: a própria higiene pessoal, uso de máscara, álcool em gel e lavagem das mãos com água e sabão. A vacina, ainda, não existe. Paradoxalmente, parece pouco diante do destino incerto; porém, existe esperança de dias melhores, sobretudo da cura, todavia, com muito medo, pavor.

E, então, em breve entoaremos outra canção, refrão, com fé, esperança, entusiasmo.. Retomando gradativamente a rotina, a normalidade.

Sol de Primavera

"Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
juntos outra vez

Já sonhamos muito
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer sol de primavera
Abre as janelas do teu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
.................... " 
Compositores: Ronaldo Bastos Ribeiro/Alberto de Castro Guedes. Canção: Flávio Venturini

Essa é a história.
O convite à reflexão,
À reinvenção.
Não seremos mais os mesmos.
Então, resista.
Vai passar, creia!

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Deus está curando nossa Terra. Os resultados serão poderosos
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