sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Qualidade de Vida


Ao trazer a luz da discussão sobre a amplitude conceitual do termo "Qualidade de Vida" nos remete a reflexões acerca da abrangência do tema e de sua significação dentro do contexto social.

Assim,  tem-se por definição, as condições de vida do ser humano em suas formas  mais desejáveis e de qualidade, quais sejam: as condições físicas, mentais, psicológicas, emocionais, sociais, familiares, amizades, saúde, educação, consumo, violência urbana - já alcançando o campo -  entre outras, circunstanciais.

Ao pesquisar sobre o assunto, faz-nos remontar as sociedades antigas,  comumente pelos trabalhos forçados, pela qualidade da alimentação, e em razão da pouca ou quase nenhuma assistência médica, social ou conjuntural - onde as várias doenças eram contraídas pelos indivíduos e que na busca de curas ou paliativos,  chegavam ao óbito precocemente.

As pessoas não alcançavam a chamada idade da razão (idade do lobo, cinquentão, terceira idade, etc.  por diversos motivos. Muitos morriam bastantes jovens. Não havia nenhuma expectativa de vida longa com qualidade. Havia as chamadas "pestes" - tudo aquilo que a ciência não explicava: bubônica, tifoide, tísica, virótica - que dizimavam grandes populações, exatamente pela falta do mínimo necessário para a continuidade ou sobrevivência.

Sob este aspecto, tem-se a figura de D. Pedro I que faleceu em decorrência de uma pneumonia mal curada, ou seja, nem sempre dinheiro significava condições de tratamento. Por outro lado a falta de saneamento básico para as populações também contribuíam para o agravamento da situação.

Atualmente, essa expectativa de vida vem aumentando, ano após ano e por várias fatores, dentre os quais os  próprios meios tecnológicos, ou mesmo a conscientização, as formas ou as  boas condições atuais em muito contribuem para uma melhor qualidade de vida.

Segundo estudos e dados de pesquisas realizadas, sabidas e/ou divulgadas pela mídia/imprensa brasileira já dão conta de que a idade média de vida do brasileiro aumentou e já alcança os setenta e poucos, senão tantos, anos. Isso significa um avanço considerável nos vários segmentos (classes) sociais, sejam sob a responsabilidade de laboratórios na fabricação de remédios, melhores condições sócio-econômicas dos indivíduos, presença do Estado nos serviços atinentes e/ou até mesmo na própria conscientização dos indivíduos na busca da longevidade com  devida qualidade.

Contudo,  e não obstante,  todos os esforços neste sentido,  muito ainda tem-se a fazer para aumentar as chances ou expectativas de vida com a devida qualidade. Ao compararmos o passado com o presente  observa-se que, se faltou algo para melhorar os índices de qualidade, hoje apesar dos avanços neste sentido,  ainda existe uma gama de fatores que também vão contribuir para que não se vislumbre maior tempo vida do homem na Terra, seja pela poluição em todos os seus aspectos, ou pelos agrotóxicos, conservantes e aditivos dos alimentos, a violência e suas diversas formas ou mesmo a falta de compromisso de todos ao bem comum, ou seja, da coletividade, e nesta perspectiva muito ainda terá que ser feito.

2 comentários:

  1. gostei da materia bem legal e intessante.
    Hudson 6ª A

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  2. Professora eu achei a matéria interessante,e acho,que ter qualidade de vida envolve educação,boa alimentação,entre outras coisas,e como você disse,acho que realmente envolve o planeta,e se não cuidarmos do planeta,realmente a qualidade de vida vai diminuir.
    Bianca Klava Duarte 6ª "A"

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