sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Será o fim!?

Fonte: Imagem Google
O assunto em baila é o fim mundo, notadamente neste 21.12.12,  e, desde então,  a especulação de uns e outros em torno do imaginável fenômeno. Contudo, vale ressaltar que a cada virada de século, milênio ou ciclo histórico torna-se comum possíveis "previsões" ou "profecias"  e, consequente,  particularidades e conclusões.

E, nesta perspectiva, sobreviveu-se a passagem do Cometa Halley em 1986 e a possibilidade de choque deste com o Planeta Vida, a Profecia de Nostradamus em 1999 e a célebre expressão: "Mil passará, dois mil não chegará", numa alusão que o mundo não ultrapassaria aquele milênio - e sob a mesma profecia, especulou-se a Revolução Francesa, a ascensão de Hitler, Saddan Hussein, Muammar Kadafi, Osama Bin Laden, entre tantos outros.

Bug do Milênio em 2000 e a possibilidade de invasões, vírus ou pane nos computadores da época, e  a mais recente especulação, qual seja, a contagem do tempo pelos povos maias, - Calendário Maia - antiga civilização da América Central, que contavam e encerravam os seus ciclos naturais de forma diferenciada de outras tribos, e aqui não se despreza a de outros povos pela essência histórico-contributiva, a exemplo dos  celtas, egípcios etc.

De forma que a visão apocalíptica precede ao nascimento de Cristo, e, é marcada pela renovação dos tempos, formas e contagens, seja por meio da mitologia, Ilíada, Odisseia, diásporas ou pestes, seja por catástrofes naturais, aquecimento global, alinhamento dos planetas, guerras etc. todavia, não se pode desprezar os contextos e as intervenções das gerações, ciências, tecnologias, senão,  na própria ação individualizada do homem, ceticismo e/ou radicalismo.

O mundo inexoravelmente acaba quando nele não existir o labor para todos, o voluntariado, a solidariedade, a reciprocidade, a sensibilidade, a união, a gratidão, a bondade, a compaixão, o respeito, a liberdade, a justiça, a dignidade, a esperança, a felicidade, o carinho, o afeto, o amor...  A Vida!

O mundo sorrateiramente acaba quando se esconde as razões, emoções, possibilidades, oportunidades e/ou não as compartilham pelas vulnerabilidades e de modo a não demonstrar as próprias fragilidades ou fraquezas de uns em relação a outros; quiçá, diante da vida;

O mundo acaba para aquele que não tem fé, crença, credo ou  pela pouca religiosidade se esvai, sucumbe-se, exaure-se diante de falsidades, maldades, mentiras, vaidades ou quaisquer outras observadas, reveladas e/ou desvendadas no dia-a-dia dos indivíduos;

O mundo discretamente acaba quando se percebe que muitos têm pouco; e, poucos tem muito,  e que estes últimos, por ocuparem o ápice, a superestrutura da pirâmide social, não raras as vezes, utilizam dos demais como meio, apoio ou trampolim na escalada da ascensão em detrimento de todos;

O mundo acaba quando não se evidencia ou privilegia a saúde adequada ou de qualidade, contudo, suscitada, almejada ou auferida por todos aqueles que dela necessitam ou mesmo quando muitos são assolados pelas desigualdades, fome, miséria;

O mundo paulatinamente acaba quando o país, pela péssima educação ofertada, finge que ensina, orienta ou prepara os seus jovens, e estes, quase que na mesma proporção, fingem que são ou estão preparados; porém, frustrados e a assistir a concorrência desigual  num verdadeiro "salve-se quem puder";

O mundo lenientemente acaba quando se deixa de investir na prevenção, segurança ou negligencia-se nas ações pertinentes, tornando os cidadãos reféns do medo, até mesmo no conforto dos seus lares, enquanto passivamente aguardam construções de cadeias e presídios de segurança máxima que possam abrigar os que estão a margem da mesma sociedade hipócrita, mas que insistentemente segrega-os em vã recuperação e/ou reinserção social, lançando-os  a posteriori,  como cães ferozes a cobrar de todos, o que outrora lhes fora negado, frustrado ou negligenciado;

O mundo indubitavelmente acaba quando se perde os valores morais, espirituais, éticos e/ou seus indivíduos, em razão de interesses diversos, adversos ou difusos, imparidade ou falta de bom-senso na utilização dos recursos naturais, científicos, tecnológicos ou sociais, não permitindo torná-lo mediano, equilibrado e razoável para todos;

O mundo precocemente acaba quando não se cuida adequadamente da fauna, flora, da terra, água, ar, enfim, do Planeta! Onde não há,  mínima e evidente,  preocupação na preservação do meio-ambiente a se observar pela constante devastação, exploração e/ou pelo lançamento de poluentes, diuturnamente, na atmosfera;

O mundo silente acaba quando se perde a inocência, a humildade, a simplicidade, a ingenuidade, a paciência, a disposição, sonhos e ilusões, ao mesmo tempo em que deixa-se de acreditar em papais noéis  cegonhas, duendes, fadas, reinos mágicos ou encantados, príncipes e princesas...! Obviamente, respeitando-se os limites.

Calma, ainda,  não é o fim!
Afinal, cuidando bem do mundo; ele não acabará!
Você decide!

Eis que se plantarmos a sementinha do bem em cada CORAÇÃO disposto a fazer a DIFERENÇA, enquanto SER, filho, imagem e semelhança de DEUS, o mundo se eternizará!

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