segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Em nome da fé

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O título até parece nome de filme épico ou pelo menos na remontagem de passagens da história como fios condutores induzindo à reflexão: Qual sejam, os conflitos entre católicos e protestantes,  ou a cisão entre os povos romanos, ortodoxos, anglicanos, sunitas, xiitas, semitas entre outros. Nossa!!! O que salva o homem, sua fé ou a sua obra?  É possível associá-las ou dissociá-las? Analisemos o discurso, ou a história?

Certo dia, uma professora de História ao ser questionada quanto a sua religião, respondeu: Como professora de História eu não tenho religião! Como pessoa, sou Cristã! porém, não discuto filosofias religiosas, principalmente se estas,  não forem objeto da aula e continuou...

A História é pautada na ciência, portanto, no método científico, e não no religioso. Penso que,  quando o Criador, mencionou Adão e Eva - a bíblia como fonte - o fez meramente numa simbologia para retratar o homem e a mulher eis que era comum falar aos povos e/ou discípulos por meio de parábolas, sugerindo diversas interpretações.

E, segundo essas interpretações, particulares e/ou singulares, guiam multidões aos mais variados ou transloucados atos. Tudo em nome da fé. Isso faz lembrar daquele episódio, naquela academia do conhecimento, em que alunos, segundo seus próprios entendimentos interpretativos, espalhassem que a professora de História não acreditava em Deus.

Ora, como chegaram a essa conclusão? A de que a professora não acredita em Deus? Quais parâmetros foram utilizados para chegarem a essa conclusão? A religião ou a falta dela? A religião,  por si só,  já denota crença ou não num Ser Especial, Divino e/ou Superior? A professora disse: "Sou cristã".  Não foi o bastante? Qual o conceito e/ou significado da palavra "Religião"?  Ou de "cristã"?  Cada um  tem sua própria interpretação e, consequentemente conceito?

Não obstante toda a confusão descerrada no ambiente, há uma assertiva no texto Sagrado (Tiago 2:14-26) que remete-nos à reflexão: "A fé sem obras; é morta" ou mesmo fragmentos da música, cujo cantor/poeta assevera: "Não adianta ir a igreja, rezar e fazer tudo errado [...] Você que as coisas de frente, olhando de lado [...]

Reflexões à parte, todos tem o direito de se expressar; porém, "achismo", (do verbo achar)  nunca foi aceito pela comunidade acadêmica, tampouco pela científica. Mesmo que aquela profissional não professasse fé alguma - crença religiosa ou convicção filosófica - não daria o direito de ninguém julgá-la. A Constituição Federal, em seu art. 5º inciso VI - e seguintes! - trata Dos Direitos e Garantias Fundamentais,  e garante não só a ela, mas a todos os brasileiros, tal possibilidade.

Ademais, Pai, Filho e Espirito Santo estão intrínsecos, segundo o próprio Evangelho  e, religião a exemplo do futebol ou politica (referindo-se ao comportamento pouco recomendável de alguns políticos), filosóficas, ideológicas, não devem vir a baila de discussões por serem temas bastante polêmicos, calorosos, controversos, e como tais, passíveis de desentendimentos, principalmente para serem tratados no curto tempo da aula.

O que se deve evitar é o "fanatismo" ou qualquer apologia a determinado segmento religioso, filosófico, social e/ou comportamental, eis que em qualquer situação, torna-se bastante perigoso. Fanatismo exacerbado conduz pessoas a atos de insensatez,  devaneios, loucuras. O ataque as Torres Gêmeas (EUA) é um exemplo, homens-bombas, kamikazes, suicidas ou outros do gênero são frutos disso, cujo fito é tentar "moralizar comportamentos" voltados para determinados segmentos, dogmas ou religião,  por acreditar   serem os verdadeiros escolhidos e, portanto,  representantes do Criador na Terra e - pasmem! - com o direito de  matar ou morrer em nome da fé.

Por fim, a exposição da professora se originou em razão do tema, ou seja, o papel da Igreja Católica no contexto das relações sociais, e não só espirituais, ao longo da história, objeto de posterior cisão ideológica e surgimento de outras denominações, haja visto o Protestantismo de Martinho Lutero, Calvino (e o Calvinismo), e de tantos outros a partir desses até nos dias atuais.

E, sob este aspecto, necessário se faz, conhecê-la (s) para melhor escolhê-la (s) sem apegos, fanatismos e/ou dogmas. Para tanto, a escolha deve ser individual, consciente e com a liberdade necessária, garantida pelo Estado, querendo ou não alguns.

Respeito e cautela, será a melhor opção, em qualquer situação.
Crítica ou comentário sem fundamento é,  no mínimo,  leviano.
Se não conhece, ouça e silencie.

E, então, prepare-se!




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